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CP tem um mês para apresentar proposta para a Bombardier

A CP tem um mês para apresentar uma proposta para manter a capacidade produtiva da unidade da Bombardier da Amadora que pode passar pela compra dos activos industriais da fábrica ou das próprias instalações. No final desse prazo, será avaliado se existem

23 de Março de 2005 às 13:52
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A CP tem um mês para apresentar uma proposta para manter a capacidade produtiva da unidade da Bombardier da Amadora que pode passar pela compra dos activos industriais da fábrica ou das próprias instalações. No final desse prazo, será avaliado se existem condições para realizar algum negócio com a multinacional canadiana.

A retoma das negociações entre a operadora ferroviária e a Bombardier, agora com um horizonte temporal definido, foi o principal resultado da reunião que decorreu hoje de manhã entre a secretária de Estado dos Transportes e a administração da empresa canadiana.

Segundo Ana Paula Vitorino, esta reunião representou um importante passo para resolver a questão de fundo. O Governo reafirma a vontade de manter em Portugal uma capacidade produtiva no sector ferroviário, mas quer, ao mesmo tempo, assegurar a paz social e a eficiência do sector empresarial do Estado.

Uma das condições exigidas pelo Governo, e aceite pela Bombardier, é a manutenção de todos os equipamentos e actuais condições de produção da unidade enquanto decorrem as negociações com a CP, disse a secretária de Estado, à saída da reunião.

Joaquim Raposo, presidente da Câmara da Amadora, também recebido, saudou a intervenção do Governo nesta matéria por impor um prazo à CP para que apresente uma proposta de viabilização e utilização da unidade, já que até agora, diz, a operadora não fez qualquer proposta.

A CP tem manifestado disponibilidade para comprar ou alugar as instalações, mas segundo tem dito a administração da filial portuguesa da empresa canadiana, não chegou a apresentar qualquer proposta concreta e as negociações estão num impasse desde o último trimestre de 2004.

As reunião sobre a fábrica da Amadora continuam de tarde, entre a CP e a Bombardier, e entre os ex-trabalhadores da fábrica da Amadora e a secretária de Estado dos Transportes.

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