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Cotadas gastaram 45 milhões a indemnizar gestores em 2007
Cada instituição do sector financeiro nacional assumiu em média, em 2007, um pagamento de 45,1 milhões de euros em benefícios a administradores executivos que cessaram funções.
03 de Dezembro de 2008 às 00:01
Cada instituição do sector financeiro nacional assumiu em média, em 2007, um pagamento de 45,1 milhões de euros em benefícios a administradores executivos que cessaram funções.
Ou seja, quase 10 vezes mais do que o valor pago em salários aos seus administradores executivos. Em média, cada banco gastou 4,7 milhões de euros com a remuneração total dos seus administradores executivos. Per capita, cada membro recebeu assim cerca de 589 mil euros de salário fixo, como revelam os dados ontem divulgados pela CMVM.
Aos 45 milhões de euros inscritos para pagar situações de cessação de funções, acrescem ainda 85,4 milhões de euros em benefícios de reforma. Pelo que, no total, cada entidade do sector financeiro somou mais de 130 milhões de euros em responsabilidades de médio e longo prazo contraídas para pagar aos executivos das suas administrações. Mais uma vez, estes são valores médios. E muito impulsionados "pelas elevadas responsabilidades contraída pelo BCP", que em 2007 viu sair dos seus quadros nove administradores executivos, entre os quais o presidente Paulo Teixeira Pinto.
Ou seja, quase 10 vezes mais do que o valor pago em salários aos seus administradores executivos. Em média, cada banco gastou 4,7 milhões de euros com a remuneração total dos seus administradores executivos. Per capita, cada membro recebeu assim cerca de 589 mil euros de salário fixo, como revelam os dados ontem divulgados pela CMVM.