A LAZAM-MDS, assessora de seguros da Sonae em território brasileiro, quer manter a liderança na intermediação de contratos de seguros a «shoppings» e no sector de pasta e papel e entrar em novos segmentos como o marítimo, aviação e até lançamento de satélites.

Para isso, admite comprar uma congénere na Argentina, disse, ao Jornal de Negócios, Fernando Lopes Nunes, director-geral, em entrevista conjunta com o director comercial, Denys Goldenberg. A empresa nasceu em Abril de 2002 por pressão dos empresários portugueses que queriam um tratamento diferenciado depois da AON, a segunda maior corretora mundial, comprar a participada brasileira da Sedgwick Nikols.

Fernando Lopes Nunes, ex-funcionário de Champalimaud, ficou incumbido de procurar um parceiro para a Sonae entrar no mercado de corretagem de seguros no Brasil a fim de atender esses portugueses. Escolheu a Suzano que tinha a Lazam e daí nasceu a empresa luso-brasileira, detida a 45% pela Sonae mas com gestão paritária. Desde então, a empresa agregou a Weichert e a Integridade e admite novas compras. «Sem dimensão não se consegue agregar valor. A dimensão arrasta negócios e permite escolher os melhores técnicos», avaliou o executivo português.

Para já, devem comprar uma corretora na Argentina para responder ao contrato que firmaram com uma empresa espanhola para seguros de frotas marítimas, área que ainda não trabalhavam. Fernando Nunes também pretende entrar nos seguros para a aviação, lembrando-se do contrato que assinou com a TAM quando trabalhava na concorrência.

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