Notícia
Construção quer "maior mobilidade transnacional dos trabalhadores"
A Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) quer "maior mobilidade transcional dos trabalhadores", para fazer faxe à escassez de mão de obra.
28 de Agosto de 2022 às 10:21
O presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) defende, em declarações à Lusa, medidas que permitem promover "uma maior mobilidade transcional dos trabalhadores", uma vez que falta cerca de "80 mil" no setor.
"Efetivamente, a falta de mão de obra é um dos principais constrangimentos operacionais apontados pelas empresas do setor", salienta Manuel Reis Campos, recordando que, nesse sentido, a associação tem "defendido medidas que permitem, precisamente, promover uma maior mobilidade transnacional dos trabalhadores, tendo presente a expressiva presença do setor" nos mercados externos.
"Estamos a falar da criação de mecanismos que permitam às empresas fazer uma gestão mais dinâmica e eficiente dos seus recursos humanos e estamos a aguardar a publicação da alteração da nova legislação relativa aos vistos, a qual se espera poder dar um contributo positivo para a resolução dos problemas que temos identificado", sublinha o presidente da AICCOPN.
O responsável salienta que Portugal "dispõe de capacidade instalada ao nível do sistema de formação profissional, designadamente através dos centros de excelência do setor, o CICCOPN [Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte] e o CENFIC [Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Sul], que permitem criar processos de atração e qualificação de profissionais" oriundos de países onde já têm uma presença muito expressiva, como é o caso dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), permitindo "responder às necessidades atuais e futuras das empresas".
Aliás, a disponibilidade de recursos humanos "é essencial, já que temos necessidades de mão de obra para o desenvolvimento da atividade, não apenas no nosso país, mas também à escala europeia, uma vez que a generalidade dos países está a apostar no setor da construção enquanto elemento central das suas estratégias de recuperação económica, pelo que o alinhamento da formação profissional com as efetivas necessidades do tecido empresarial é essencial", sublinha.
Atualmente, "está identificada a falta de cerca de 80 mil trabalhadores no setor", refere Manuel Reis Campos, quando questionado sobre o tema.
"Veja-se que, de acordo com os dados do IEFP [Instituto de Emprego e Formação Profissional]", no final do primeiro semestre "estava registado um total nacional de 255.138 desempregados inscritos nos centros de emprego, dos quais 25.240 eram oriundos do setor, números que demonstram bem o atual desajustamento que se verifica ao nível da procura e da oferta de trabalho", remata.
"Efetivamente, a falta de mão de obra é um dos principais constrangimentos operacionais apontados pelas empresas do setor", salienta Manuel Reis Campos, recordando que, nesse sentido, a associação tem "defendido medidas que permitem, precisamente, promover uma maior mobilidade transnacional dos trabalhadores, tendo presente a expressiva presença do setor" nos mercados externos.
O responsável salienta que Portugal "dispõe de capacidade instalada ao nível do sistema de formação profissional, designadamente através dos centros de excelência do setor, o CICCOPN [Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte] e o CENFIC [Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Sul], que permitem criar processos de atração e qualificação de profissionais" oriundos de países onde já têm uma presença muito expressiva, como é o caso dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), permitindo "responder às necessidades atuais e futuras das empresas".
Aliás, a disponibilidade de recursos humanos "é essencial, já que temos necessidades de mão de obra para o desenvolvimento da atividade, não apenas no nosso país, mas também à escala europeia, uma vez que a generalidade dos países está a apostar no setor da construção enquanto elemento central das suas estratégias de recuperação económica, pelo que o alinhamento da formação profissional com as efetivas necessidades do tecido empresarial é essencial", sublinha.
Atualmente, "está identificada a falta de cerca de 80 mil trabalhadores no setor", refere Manuel Reis Campos, quando questionado sobre o tema.
"Veja-se que, de acordo com os dados do IEFP [Instituto de Emprego e Formação Profissional]", no final do primeiro semestre "estava registado um total nacional de 255.138 desempregados inscritos nos centros de emprego, dos quais 25.240 eram oriundos do setor, números que demonstram bem o atual desajustamento que se verifica ao nível da procura e da oferta de trabalho", remata.