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Conselho geral do BCP diz que diversidade na administração “é saudável”
O conselho geral e de supervisão do BCP mostrou-se hoje contra as propostas que visam a destituição de cinco administradores. O órgão presidido por Jardim Gonçalves afirma que a diversidade de pontos de vista na administração “é saudável” e acrescenta qu
O conselho geral e de supervisão do BCP mostrou-se hoje contra as propostas que visam a destituição de cinco administradores. O órgão presidido por Jardim Gonçalves afirma que a diversidade de pontos de vista na administração "é saudável" e acrescenta que a administração, tal como está, tem condições para funcionar.
O Conselho Geral e de Supervisão (CGS) esteve hoje reunido nas instalações do banco e em comunicado enviado à CMVM reitera que a proposta de alteração dos estatutos – que irá ser discutida a 6 de Agosto – "é inoportuna".
O órgão presidido por Jardim Gonçalves diz ainda que considera que a administração do BCP "tem ao dispor as condições necessárias para o seu regular funcionamento", nomeadamente para "assegurar a boa gestão da vida do banco" e prosseguir no cumprimento dos objectivos assumidos no programa "Millennium 2010".
Numa alusão às divergências que têm sido publicadas pela imprensa e que envolvem alguns dos administradores do banco, o CGS diz que considera "que a diversidade de pontos de vista no processo deliberativo do conselho de administração executivo é saudável e factor crítico de sucesso na vida de uma instituição".
O CGS acrescenta ainda que continuará empenhado em prestar aconselhamento à administração.
Sobre as novas propostas a apresentar na AG de 6 de Agosto, uma das quais envolve a possibilidade de destituição de cinco dos actuais administradores, o CGS defende que "devem ser rejeitadas aquelas propostas que tenham como objectivo a ruptura nos corpos sociais", uma vez que essa ruptura poderá baixar "a confiança na capacidade de gestão e de criação de valor no BCP".
O órgão apela ainda a uma participação "activa" dos accionistas na próxima AG de 6 de Agosto.
As acções do BCP fecharam hoje em queda de 2,05% para os 3,83 euros.