Notícia
Concorrência foi "eficaz" na actuação contra cartel das cantinas
A procuradora-geral adjunta, Maria José Morgado, classificou a actuação da Autoridade da Concorrência (AdC) na acusação ao "Cartel das Cantinas" como "saudável, eficaz e necessária". Este cartel, formado por sete empresas, terá obtido lucros ilícitos de 172 milhões de euros resultantes da venda de refeições ao Estado, tal como o Negócios avançou na sua edição da passada sexta-feira.
A procuradora-geral adjunta, Maria José Morgado, classificou a actuação da Autoridade da Concorrência (AdC) na acusação ao "Cartel das Cantinas" como "saudável, eficaz e necessária". Este cartel, formado por sete empresas, terá obtido lucros ilícitos de 172 milhões de euros resultantes da venda de refeições ao Estado, tal como o Negócios avançou na sua edição da passada sexta-feira.
Maria José Morgado, que é também directora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, organismo que poderia investigar os crimes de que são acusadas as sete empresas e os seus responsáveis, sublinhou, em declarações ao Negócios, que "os factos não significam a instauração automática de processos de corrupção", os quais dependem da "existência de suspeitas".