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Companhias aéreas quebram laços com 400.000 trabalhadores

Além da eliminação postos de trabalho, há outras medidas de redução de custos que pairam sob aqueles que ficam: pilotos, hospedeiras e comissários de bordo deverão enfrentar cortes nos respetivos salários.

24 de Julho de 2020 às 10:50
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Cerca de 400.000 trabalhadores de companhias aéreas já foram despedidos, avisados de que perderiam os postos de trabalho em breve ou dispensados através de licenças especiais, como é o caso do lay-off, avança a Bloomberg.

A indústria da avição já sofreu mais que a maioria dos setores, à medida que os clientes escolhem ficar "por casa" e cortam nas viagens ao estrangeiro, motivadas pelo medo de contrair o novo coronavírus ou de forma a evitar o desconforto de se sujeitarem aos períodos de quarentena que alguns países estão a exigir.

British Airways, Deutsche Lufthansa, Emirates e Qantas Airways são só alguns dos nomes que anunciaram milhares de despedimentos ou programas de licença sem vencimento.

O número deverá engordar depois de, em setembro, cessar o período em que o Governo dos Estados Unidos exigia que não fossem despedidos trabalhadores, em troca de uma ajuda de 50 mil milhões de dólares entregue às companhias nacionais. A Delta Air Lines, United Airlines e a American Airlines já avisaram cerca de 35.000 funcionários de que os seus empregos estão em risco. Até ao fim do ano, a combinação dos cortes deste trio pode ascender aos 100.000.

Além da eliminação postos de trabalho, há outras medidas de redução de custos que pairam sob aqueles que ficam: pilotos, hospedeiras e comissários de bordo deverão enfrentar cortes nos respetivos salários.

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