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Compal estima atingir facturação de 121,2 milhões em 2001 (act.)

A Compal, empresa de bebidas e produtos alimentares, espera atingir um volume de negócios de 121,21 milhões de euros no corrente ano, 20,9% acima do nível atingido em 2000, adiantou António Pires...

20 de Junho de 2001 às 15:27
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A Compal, empresa de bebidas e produtos alimentares, espera atingir um volume de negócios de 121,21 milhões de euros no corrente ano, 20,9% acima do nível atingido em 2000, adiantou António Pires de Lima, presidente da Comissão Executiva da empresa. A Compal, empresa de bebidas e produtos alimentares, espera atingir um volume de negócios de 121,21 milhões de euros (24,3 milhões de contos) no corrente ano, 20,9% acima do nível atingido em 2000, adiantou António Pires de Lima, presidente da Comissão Executiva da empresa.

No ano passado, a Compal registou um volume de negócios de 100,25 milhões de euros (20,1 milhões de contos), registando um crescimento de 6% face aos números atingidos em 1999.

«Em 2001, com o arranque do canal HORECA e outros investimentos, estamos a prever um crescimento de 20% em termos de volume e também de valor», adiantou o responsável da empresa.

Segundo a mesma fonte, o «cash flow» operacional, ou EBITDA, da Compal «deverá crescer 20% este ano e superar os 14,96 milhões de euros (3 milhões de contos)».

O responsável da empresa escusou-se a revelar os números referentes aos resultados líquidos atingidos pela Compal no ano 2000 e quais as previsões para a sua evolução este ano, adiantando, no entanto, que os mesmos costuma situar-se «entre os 2,99 milhões de euros (600 mil contos) e os 4,99 milhões de euros (um milhão de contos).

Desde o início deste ano, a Compal passou a apostar numa estrutura própria para o canal HORECA, que integra os estabelecimentos hoteleiros e de restauração, depois de ter desenvolvido até 1997 uma parceria com a Unicer para o sector, tendo estabelecido posteriormente um protocolo com a Águas do Areeiro entre 1998 e 2000.

HORECA atinge facturação de 29,9 milhões em 2001

As estimativas da empresa apontam para que o canal HORECA seja responsável por um volume de negócios na ordem dos 29,93 milhões de euros (6 milhões de contos) no corrente ano, com as vendas a aumentarem 56% em volume.

Esta área representou um investimento de 2,34 milhões de euros (470 mil contos) ao nível da estrutura, envolvendo a contratação directa de 90 pessoas e a colaboração adicional de 50 agentes espalhados pelo país, garantindo a cobertura de 80 mil postos de venda.

António Pires de Lima explicou o investimento nesta área com o peso que o canal HORECA tem no nosso país, representando cerca de 50% das vendas no segmento dos sumos, néctares, refrigerantes e águas, que é responsável por cerca de 70% do volume de negócios consolidado da Compal.

Compal investe 64,84 milhões em 2001 e 2002

Segundo João Figueiredo, administrador da Compal, a companhia vai investir um montante na ordem dos 64,84 milhões de euros (13 milhões de contos) em 2001 e 2002.

Deste montante, cerca de 34,92 milhões de euros (7 milhões de contos) são referentes à construção de uma nova fábrica em Almeirim, um projecto que deverá permitir duplicar a actual capacidade de produção da Compal, para cerca de 250 milhões de quilos/litros.

Este projecto deverá estar concluído até final deste ano, com a produção a ser iniciada no primeiro trimestre de 2002. A Compal já concorreu à atribuição de um subsídio da União Europeia, no âmbito do Plano Operacional de Agricultura (AGRO), segundo a mesma fonte.

O referido investimento insere-se no âmbito do plano «Compal 2005», com o qual a empresa prevê facturar 249,4 milhões de euros (50 milhões de contos), para 24,94 milhões de euros (5 milhões de contos) de resultados operacionais, naquele ano.

Este projecto levou também a que a Compal tivesse investido um total de 8 milhões de euros (1,6 milhões de contos) no último ano, em diversas iniciativas, segundo os dirigentes da companhia.

O financiamento dos investimentos previstos será efectuado através do «recurso a capitais próprios», bem como ao «aumento da nossa capacidade de endividamento», referiu António Pires de Lima, que mencionou também a possibilidade de recorrer a fundos comunitários.

Compal investe 2,49 milhões em armazém em Vila Flôr

Os responsáveis da empresa adiantaram ainda que a Compal investiu 2,49 milhões de euros (500 mil contos) na construção de um novo armazém em Vila Flôr, no âmbito da aposta na marca de águas gaseificadas «Frise», que representa uma facturação na ordem dos 4,99 milhões de euros (um milhão de contos) para a Compal, a nível anual.

Os responsáveis da companhia adiantaram que a mesma não prevê investir, «neste momento», no segmento das «águas lisas», considerando que o mesmo tem margens de rentabilidade pouco atractivas.

Segundo João Figueiredo, a empresa vai manter as suas operações no segmento dos vegetais em conserva e derivados de tomate, uma vez que o mesmo representa também um volume de negócios na ordem dos 4,99 milhões de euros (um milhão de contos) anuais para a empresa, apesar de ter uma margem de progressão considerada «limitada».

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