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Comissão de trabalhadores da Parque Expo à espera de proposta

Entidade diz não ter proposta da gestão para despedimento colectivo.

29 de Dezembro de 2011 às 22:28
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A decisão já foi tomada pela administração. O despedimento colectivo é para avançar na Parque Expo. Sairão 82 pessoas em 2012 e 79 em 2013. Apesar de algumas pessoas na empresa já terem recebido essa indicação por parte da administração, a Comissão de Trabalhadores (CT) garante que não tem qualquer proposta em cima da mesa.

"As negociações entre a administração da Parque Expo e a comissão de trabalhadores não se iniciaram", garantiu ao Negócios fonte dessa comissão, numa mensagem escrita, onde também garante não ter conhecido do plano de reestruturação que a Parque Expo apresentou à tutela. O que foi apresentado aos trabalhadores foi um "excerto" do plano de adequação dos recursos humanos, onde "não consta qualquer informação relativa às condições indemnizatórias, aos critérios de selecção dos trabalhadores a despedir, nem qualquer fundamentação para as opções tomadas".

Por isso, a Comissão de Trabalhadores diz não haver base negocial, como o Negócios referiu ontem, a ser negociada entre administração e esta estrutura. No entanto, já houve na empresa quem recebesse a indicação de que um mês de salário seria a base de partida. Mas porque não há negociações com a Comissão de Trabalhadores, esta recusa a indicação de que está a tentar subir a parada, até porque, reafirma, não tem ainda a base de partida. Esta estrutura representativa dos trabalhadores mostra-se, em declarações ao Negócios, disponível e interessada em colaborar com a administração "na elaboração de um plano de reestruturação que permita o rápido e eficaz encerramento da empresa e a condução de um processo de extinção transparente que salvaguarde a equidade e a dignidade dos colaboradores".

A Comissão de Trabalhadores quer saber o critério adoptado na selecção dos projectos a serem desenvolvidos até ao final de 2013, como é referido no plano apresentado (ver edição de ontem). Isto porque "existem muitos outros projectos cujo prazo terminaria até 2013, em curso ou em fase final de contratação, designadamente em território nacional onde estão em curso negociações em fase avançada com mais de 10 municípios e a nível internacional". A Comissão fala em mais de 30 projectos em nove países. Todos estes processos poderiam corresponder a uma carteira de negócios superior a 30 milhões de euros, que "permitiria não apenas a ‘minimização’ do esforço financeiro do Estado como a manutenção de dezenas de postos de trabalho".
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