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Coelho Campos quebra acordo parassocial da ParaRede (act)
O acordo parassocial da ParaRede assinado entre os accionistas da empresa de tecnologias de informação vai cessar em 8 de Junho, por oposição à sua renovação por parte de Coelho de Campos, anterior presidente da companhia.
Carlos Coelho Campos «manifestou a sua oposição a essa renovação razão pelo qual (...) o mesmo (acordo parassocial) cessará os seus efeitos no próximo dia 8 de Junho de 2002», diz a empresa liderada por Silva Correia.
O acordo parassocial da ParaRede implicava, entre outras condições, «o envolvimento na gestão dos accionistas que celebraram o acordo, bem como o acompanhamento dos aumentos de capital» realizados pela empresa, explicou fonte conhecedora do acordo ao Negocios.pt.
Esta informação de oposição de um accionista complementa o prospecto de aumento de capital realizado em Setembro de 2001 no valor de 55 milhões de euros para financiar a entrada do Santander Central Hispano no capital da empresa e financiamento da actividade.
A oposição de Coelho Campos em renovar o acordo parassocial no âmbito do aumento de capital da ParaRede foi inscrita nos «Acordo Parassocial Subordinado» e no «Aditamento ao Acordo Parassocial», documentos que «nunca entraram em vigor», visto não ter sido completo o seu «processo de aceitações» pelos restantes accionistas.
Entre as partes que celebraram o acordo parassocial na ParaRede encontram-se o Central Banco de Investimentos, BPI-Private Equity, BPI, Banco Espírito Santo (BES), além do «managment» inicial, como João Pereira, Manuel Sobral, Edgar Secca, José Luís Mota, Rui Fontoura, João Pinto e Sousa, Eduardo Botelho e Rangel Silvano.
O acordo parassocial foi firmado em 8 de Junho de 1999 etinha uma duração de três anos, prorrogável por períodos suplementeres de um ano.
O BSCH deverá deter uma posição de 32%, enquanto o BPI [BPIN], CBI [CNIN] e o BES [BESNN] deverão controlam 40% do capital da ParaRede [PARA].
As acções da ParaRede encerraram nos 0,50 euros, a cair 1,96%.