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Citigroup aumenta «target» para a EDP e diz ser a ibérica preferida
O banco norte-americano aumentou o preço-alvo para a maior eléctrica nacional para 3,15 euros, considerando que o MIBEL vai reduzir o perfil de risco, devido à securitização dos CMEC. O Citigroup defende que o «background» de António Mexia na Galp indici
O banco norte-americano aumentou o preço-alvo para a maior eléctrica nacional para 3,15 euros, considerando que o MIBEL vai reduzir o perfil de risco, devido à securitização dos CMEC. O Citigroup defende que o «background» de António Mexia na Galp indicia uma maior aposta da EDP no gás.
No dia 9 de Janeiro, o banco de investimento norte-americano identificou as cinco acções preferidas do sector para 2006. Decidiu, na altura, incluir a EDP e a francesa Suez nesta lista, que inclui ainda a Enel, a Fortum e a RWE.
Hoje, numa nota sobre a Energias de Portugal (EDP) [EDP], o Citigroup aumentou a avaliação para as acções para os 3,15 euros, face aos anteriores 3,00 euros, recomendando aos clientes a «compra» dos títulos.
A EDP é o «player» integrado preferido pelo Citigroup na Península Ibérica.
Sobre a alteração na administração da EDP, com a saída de João Talone e a entrada de António Mexia, a equipa de analistas liderada por Alejandro Vigil afirma que a principal alteração a nível estratégico «poderá ser atribuir uma maior importância ao negócio do gás», «dado o "background" de Mexia na Galp».
Esta opção, segundo o estudo, poderá passar por um maior investimento na subsidiária espanhola Naturgas.
António Mexia fazia parte da Galp Energia quando o anterior executivo queria passar os activos de gás da petrolífera para a esfera dos activos da EDP, uma intenção chumbada por Bruxelas e que mereceu a oposição do actual Governo.
A casa de investimento diz ainda que a securitização dos CMEC (custos de manutenção do equilíbrio contratual), em cerca de 3 mil milhões de euros, com o arranque do MIBEL, vai baixar o perfil de risco da empresa. Os CMEC vão substituir o actual mecanismo dos CAE (contratos de aquisição de energia).
As acções do EDP negociavam em queda de 0,36% para os 2,74 euros.