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Cidade do Natal em Oeiras representa investimento de 6 milhões

Serão seis milhões de euros de investimento por um promotor privado e que terá um patrocínio da Câmara de Oeiras ainda não quantificado. São esperadas 500 mil pessoas entre a primeira semana de dezembro e 12 de janeiro.

05 de Janeiro de 2019 às 13:30
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O Passeio Marítimo de Algés vai ser ocupado no próximo período natalício por uma cidade do Natal. Orçamentado em 6 milhões de euros já fez um acordo com a Câmara Municipal de Oeiras para quatro anos.

Segundo a organização, serão 72 mil metros quadrados "de espírito do Natal, onde o gelo e a neve vão permitir recriar a magia da aldeia do Pai Natal na Lapónia". O objetivo é "transformar Oeiras na capital do Natal".

O Christmas Fun Park foi apresentado na sexta-feira e abrirá pela primeira vez portas em dezembro, esperando receber meio milhão de visitantes, uma média de 20 mil por dia. Por cada entrada vendida, a organização vai doar 1 euro para causas sociais, que ainda serão definidas.

Abrirá este ano, no primeiro fim-de-semana de Dezembro, e estará operacional até 12 de janeiro de 2020.

O promotor é uma empresa privada constituída no final de 2018. A Christmar Fun Park é detida pela consultora Venturis, criada em 2010, e que tem Carlos David da Costa Ferreira como sócio.

Rui Madureira, da organização, em respostas escritas ao Negócios, explica que haverá um patrocínio ao evento por parte da Câmara Municipal de Oeiras, não quantificado, acrescentando que, para já, não tem nada assegurado por parte de apoios do Governo central.

O mesmo responsável elogia a dinâmica de gestão autárquica de Oeiras para justificar a localização, além de que "os concelhos vizinhos já têm atividades e programas associados ao Natal, ainda que de diferentes ambições e naturezas", pelo que "Oeiras teria maior recetividade a algo novo, de maior dimensão, ambição e diferenciação, como se confirmou".

Os 6 milhões serão assim investimentos da iniciativa "de um promotor privado, que tem como acionista fundador uma empresa chamada Venturis, especializada na gestão de projetos de consultoria e de investimentos, que assumiu a ambição de realizar um projeto desta envergadura em Portugal", que se assume o "primeiro parque deste tipo na Europa".

Questionado sobre o emprego que vai gerar, Rui Madureira assumiu que haverá "dezenas de colaboradores não só da parte da organização, mas também, indiretamente, dos nossos parceiros, nacionais e internacionais, como a Casa do Marquês que será quem explorará o Espaço Corporate, os Vendedores Locais e Associações locais que queremos incorporar neste projeto".

As empresas terão à disposição um "espaço especial ‘corporate’ para a realização de eventos de Natal", gerido pela Casa do Marquês, "e onde poderão realizar os seus eventos, oferecendo aos seus colaboradores e parceiros uma experiência diferente do habitual e enquadrada no espírito da época natalícia".

Também as escolas e instituições terão um programa especial de acesso.
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