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CGD aguarda «condições favoráveis» de mercado para vender participação no Itaú
A CGD está a aguardar condições favoráveis de mercado para alienar a participação de 1,5% que ainda detém no Banco Itaú, uma vez que a mesma não é estratégica, disse António de Sousa, presidente da CGD, ao Negocios.pt.
«Aguardamos boas condições de mercado para vender a posição que temos no Itaú», que ascende actualmente a 1,5% do capital, adiantou ao Negocios.pt o presidente do grupo financeiro estatal, à margem da conferência «Moeda Única e Consolidação das Finanças Públicas».
«Já tivemos uma participação de 5% no Itaú e se reduzimos entretanto para 1,5% é porque não consideramos esta participação como estratégica», acrescentou a mesma fonte.
A CGD vendeu recentemente uma posição de 1,4% no Itaú, que controla 15% do BPI [BPIN]. No entanto, António de Sousa escusou-se a adiantar o nome do comprador.
No Brasil, a CGD detém ainda uma participação de 12,5% no capital do Unibanco, sendo que esta última é considerada estratégica, pelo que o banco nacional não prevê a sua redução, disse ainda António de Sousa.