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CEO no Reino Unido ganham em três dias tanto como a maioria dos britânicos num ano  

Embora a discrepância entre os salários dos responsáveis das empresas e respetivos trabalhadores tenha vindo a descer, bastam 33 horas este ano para que os gestores das maiores cotadas britânicas amealhem o mesmo que um trabalhador comum num ano.

06 de Janeiro de 2020 às 11:17
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Os CEO das maiores empresas cotadas no Reino Unido, e que são parte do índice FTSE 100 – conhecido por "footsie" – vão precisar apenas de três dias para ganhar a mesma quantia de salário amealhada ao longo de um ano por um trabalhador comum do Reino Unido.

O CEO de qualquer uma das 100 empresas do "footsie" vai precisar de trabalhar apenas até às 5 horas da tarde de 6 de janeiro (um total de 33 horas) para arrecadar mais de 29.000 libras, o salário médio que um colaborador a tempo inteiro recebe por um ano de trabalho em terras de Sua Majestade.

Esta informação consta de um estudo elaborado pelo Chartered Institute of Personnel and Development e pelo High Pay Centre, publicado esta segunda-feira, 6 de janeiro, e citado pela Bloomberg. A estimativa tem por base o dado de que, em média, os líderes empresariais ganharam 3,46 milhões de libras em 2018.

Tendo em conta a discrepância de salários que se vive o Reino Unido, a partir deste ano, as empresas com mais de 250 trabalhadores vão passar a ter de reportar a diferença entre a remuneração do CEO e do trabalhador típico.

O Governo inglês disse na segunda-feira, citado pelas entidades que fizeram o estudo, que o salário médio dos líderes das grandes empresas caiu em quase um quarto desde 2012. "A situação é ainda assim preocupante, especialmente nos casos em que os executivos foram recompensados apesar de terem falhado perante os seus empregados e clientes", comentou a responsável pela pasta dos Negócios no executivo britânico, Andrea Leadsom.

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