Notícia
CEO da TAP anuncia que processo de despedimento coletivo está a ser finalizado
A presidente executiva da TAP notou que o processo de despedimento coletivo está a ser finalizado, tendo por objetivo tornar a companhia mais sustentável. Para alcançar esta meta, a transportadora também reduziu a sua frota para 90 aeronaves.
22 de Outubro de 2021 às 17:32
A presidente executiva da TAP adiantou esta sexta-feira, em Lisboa, que o processo de despedimento coletivo, que classificou como "muito complicado", está agora a ser finalizado, uma das medidas para tornar a companhia mais sustentável.
"Nesta crise, a TAP ajustou-se e definiu um novo plano -- TAP 3.0. Ainda estamos na expectativa da sua aprovação, mas já iniciámos a sua implementação", adiantou Christine Ourmières-Widener, na Conferência Internacional de Controlo de Tráfego Aéreo, que decorre no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.
Neste sentido, a presidente executiva da TAP notou que o processo de despedimento coletivo está a ser finalizado, tendo por objetivo tornar a companhia mais sustentável. Para alcançar esta meta, a transportadora também reduziu a sua frota para 90 aeronaves.
Já do lado das receitas, conforme admitiu, "é difícil", tendo em conta os níveis de procura face à pandemia de covid-19. Christine Ourmières-Widener disse ainda que se verifica uma "retoma progressiva, mas lenta" em destinos como Brasil e América do Norte, bem como uma "curva estável" em África, enquanto a Europa "continua a ser um desafio".
Questionada sobre a possibilidade de o tamanho do aeroporto de Lisboa ser um problema para a retoma, a presidente executiva da TAP lembrou que, em 2019, ainda com a anterior administração, o desempenho operacional foi impactado.
"Se não estivermos bem em termos de desempenho, cancelamentos e atrasos, é a reputação de Lisboa, do aeroporto, de Portugal e da TAP que está em causa. A TAP é mais do que os lucros. No longo prazo, o tamanho do aeroporto é um problema", sublinhou.
"Nesta crise, a TAP ajustou-se e definiu um novo plano -- TAP 3.0. Ainda estamos na expectativa da sua aprovação, mas já iniciámos a sua implementação", adiantou Christine Ourmières-Widener, na Conferência Internacional de Controlo de Tráfego Aéreo, que decorre no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.
Já do lado das receitas, conforme admitiu, "é difícil", tendo em conta os níveis de procura face à pandemia de covid-19. Christine Ourmières-Widener disse ainda que se verifica uma "retoma progressiva, mas lenta" em destinos como Brasil e América do Norte, bem como uma "curva estável" em África, enquanto a Europa "continua a ser um desafio".
Questionada sobre a possibilidade de o tamanho do aeroporto de Lisboa ser um problema para a retoma, a presidente executiva da TAP lembrou que, em 2019, ainda com a anterior administração, o desempenho operacional foi impactado.
"Se não estivermos bem em termos de desempenho, cancelamentos e atrasos, é a reputação de Lisboa, do aeroporto, de Portugal e da TAP que está em causa. A TAP é mais do que os lucros. No longo prazo, o tamanho do aeroporto é um problema", sublinhou.