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Centros comerciais devem atingir crescimento histórico nos próximos dois anos

A área bruta locável (ABL) do centros comerciais nacionais deverá atingir entre 2007 e 2008 o crescimento mais acentuado de sempre, caso se confirmem todos os projectos previstos para esse período, antevê a consultora imobiliária Cushman & Wakefield, no e

18 de Outubro de 2006 às 12:43
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A área bruta locável (ABL) do centros comerciais nacionais deverá atingir entre 2007 e 2008 o crescimento mais acentuado de sempre, caso se confirmem todos os projectos previstos para esse período, antevê a consultora imobiliária Cushman & Wakefield, no estudo Marketbeat de Outono, hoje divulgado.

A Cushman adianta que "ao contrário do que seria expectável, a concretizarem-se todos os projectos previstos para 2007 e 2008, este período registará o maior crescimento de ABL de toda a história dos centros comerciais em Portugal". A consultora justifica esta evolução com a política de expansão que vários centros comerciais têm adoptado.

De acordo com a  Cushman & Wakefield, os promotores imobiliários estão a apostar no redimensionamento dos centros comerciais existentes, uma vez que o processo de licenciamento de novos espaços é mais moroso, em resultado da nova Lei de Licenciamento Comercial, que, refere a Cushman, "fazia adivinhar algum abrandamento neste sector".

Entre os projectos futuros estão o Palácio do Gelo em Viseu, promovido pelo Grupo Visabeira, o VIII Avenida em São João da Madeira, desenvolvido pela Sonae Sierra, o Fórum Santa Maria da Feira, da Multi Development, e o Centro Comercial Alegro em Alfragide, da Auchan.

"Considerando que mais de 40% da oferta existente neste segmento tem mais de 8 anos, parece-nos inevitável a renovação dos centros mais antigos, como forma

de garantir a sua competitividade face à entrada contínua de novos projectos no mercado", salienta o Marketbeat de Outono da consultora.

No período 2006 – 2009 a Cushman & Wakefield estima que sejam adicionados à actual capacidade mais de um milhão de metros quadrados de ABL, sendo 23,4% no Norte, 21,9% na Grande Lisboa, 19,9% no Centro, 12,9% em Setúbal, 12,3% no Sul, 7,5% no Grande Porto e 2,1% nas regiões autónomas.

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