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Centro de distribuição nacional da Sonae vai ocupar antiga fábrica da Opel

O futuro centro de distribuição nacional da Modis (grupo Sonae) vai ser o grande pólo de actividades do parque empresarial que a Turiprojecto pretende desenvolver no espaço da antiga fábrica da Opel de Azambuja.

18 de Junho de 2008 às 08:09
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O futuro centro de distribuição nacional da Modis (grupo Sonae) vai ser o grande pólo de actividades do parque empresarial que a Turiprojecto pretende desenvolver no espaço da antiga fábrica da Opel de Azambuja.


De acordo com o “Público”, o novo centro da holding de distribuição do grupo Sonae representará uma expansão das instalações que já possui no município azambujense. Vai ocupar cerca de 10 hectares e empregar mais de 1000 trabalhadores. O grupo Turiprojecto, que já entregou a primeira fase do projecto de arquitectura na Câmara de Azambuja e solicitou autorização para iniciar as demolições da antiga fábrica automóvel, espera iniciar as obras em Julho.


Segundo José António Carmo, presidente da Turiprojecto - grupo de Alverca que venceu o concurso lançado pela General Motors Portugal para vender o antigo complexo fabril -, o centro de distribuição nacional da Modis vai ocupar toda a área prevista para logística no estudo inicial.

O empresário disse ao “Público” que ao longo deste ano não apareceu nenhuma empresa interessada em investir ali em actividades industriais e que, nessas condições, o projecto vai contemplar apenas alguns espaços para indústrias de pequena dimensão.

Para além do complexo da Modis, o parque contemplará um hotel, um museu dedicado ao automóvel e à presença da Opel, equipamentos sociais e áreas comerciais. Inclui, também, um supermercado e estabelecimentos de restauração que sirvam as diversas empresas instaladas ao longo daquele troço da Estrada Nacional 3.


"Não está a haver investimento em indústria em Portugal. Para haver investimento em indústria é preciso que o Estado dê fortes incentivos. As empresas industriais estão é a fechar e a falir. Não há investimento nessa área", sustentou José António Carmo, frisando que a opção foi apostar nas actividades comerciais e de distribuição.

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