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Botton nega entrada da Carlyle no capital da Logoplaste

O El Economista avança esta manhã que o fundo de capital de risco está em negociações para entrar no capital da Logoplaste, mas Filipe de Botton negou, em declarações ao Expresso, esta possibilidade. Ao Negócios não foi dada qualquer declaração.

21 de Junho de 2016 às 10:42
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Filipe de Botton, o presidente da Logoplaste, negou ao Expresso que está a ser negociada a venda de qualquer participação na Logoplaste ao fundo de capital de risco Carlyle. O desmentido surge na sequência da notícia avançada pelo El Economista que estaria a ser negociada a entrada do fundo na empresa. Contactada pelo Negócios, a empresa não fez qualquer declaração sobre a notícia.


"Nego que esteja em curso qualquer operação de alienação de capital da Logoplaste", foi assim que Filipe de Botton reagiu, em declarações ao Expresso, perante a possibilidade de estar a ser negociada a venda de uma percentagem do capital da Logoplaste. Segundo fontes próximas do negócio, citadas pelo jornal espanhol, o fundo Carlyle estaria a avaliar a empresa portuguesa em 660 milhões de euros, o que equivale a um múltiplo superior a oito vezes o EBITDA gerado pela companhia.

Contactada pelo Negócios, por telefone e por email, não foi possível obter até ao momento qualquer comentário da Logoplaste sobre esta notícia.


Este negócio viria no seguimento de um esforço da companhia portuguesa especializada em plásticos para aumentar a sua exposição internacional. O jornal adianta que o Crédit Suisse recebeu no final de Março a missão de procurar alternativas de financiamento para o crescimento internacional do grupo português, que tem 90% da facturação fora de Portugal.


Em cima da mesa estaria a possibilidade de pedir um empréstimo ou vender uma percentagem da empresa a um investidor. Segundo o El Economista, esta é a alternativa preferida pela família Botton, podendo vender entre 30 e 50% do capital a um novo sócio. Mas, o objectivo seria manter o controlo da empresa, que é uma das maiores do sector na Europa.


A fabricante das garrafas de plástico de marcas como a Fairy, a Flora ou o ketchup Heinz é um activo muito interessante para fundos de capital de risco, uma vez que a sua actividade não é afectada pelas crises económicas.


O El Economista adianta ainda que entre outros potenciais interessados em entrar no capital da Logoplaste estariam os fundos CVC, PAI, Onex e Advent. Mas, seria a proposta da Carlyle que recolhe actualmente a preferência.


A entrada de um novo investidor ajudará assim a companhia a reforçar a sua internacionalização. Presente em 16 países, a Logoplaste pretende duplicar a sua presença a nível global nos próximos três anos.

(Notícia actualizada às 12:05 com reacção do presidente da Logoplaste)

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