Notícia
Carlos Tavares não pediu desculpa a João Rendeiro (act.)
Carlos Tavares garante que não pediu desculpa a João Rendeiro. A CMVM emitiu ao fim da manhã um comunicado dizendo que o responsável limitou-se a responder a um pedido de esclarecimento feito pelo presidente do BPP, admitindo as declarações feitas mas explicando que foram divulgadas "desligadas do contexto em que foram feitas".
07 de Maio de 2009 às 13:34
O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, Carlos Tavares, não pediu desculpa a João Rendeiro. O responsável limitou-se a responder a um pedido de esclarecimento feito pelo presidente do BPP, admitindo as declarações feitas mas explicando que foram divulgadas “desligadas do contexto em que foram feitas”.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) emitiu hoje um comunicado “face à deturpação grosseira da verdade material em notícias hoje publicadas por alguns órgãos de comunicação social, sobre a resposta dada pelo Presidente da CMVM a uma carta do Dr. João Rendeiro a propósito das declarações que prestou a 22 de Abril na Comissão do Orçamento e Finanças da Assembleia da República”.
O orgão regulador do mercado português divulgou as cartas que foram trocadas entre os dois responsáveis “para um esclarecimento completo e rigoroso dos investidores e do mercado”.
A mesma fonte explica que, na carta em apreço, Carlos Tavares confirma as declarações que prestou nessa Comissão, clarificando o contexto em que foram feitas e que não resultaria claro de algumas notícias divulgadas.
A CMVM refere que Tavares “não se pronunciou nem poderia, nesta fase, pronunciar-se sobre a pessoa do Sr. Dr. João Rendeiro ou qualquer outra. Com efeito, foram já apurados factos e estão em curso investigações relativos ao BPP e à sua administração a que está a ser dado o seguimento processual previsto na lei”.
O esclarecimento da CMVM foi emitido depois do Diário Económico ter noticiado que Carlos Tavares pediu desculpa a João Rendeiro.
Tavares enviou a Rendeiro a transcrição integral das suas declarações a este propósito na Assembleia da República e referiu que teve a “preocupação de clarificar os termos e o contexto daquela intervenção em declarações aos jornalistas no final da sessão (infelizmente não reproduzidas ou citadas)”.
“Tendo em conta o tratamento noticioso que foi dado às declarações em apreço, não me custa a admitir que a sua forma poderia ter sido mais feliz, de modo a evitar quaisquer interpretações menos apropriadas”, termina Carlos Tavares na carta que enviou a Rendeiro.
Na sequência desta carta, João Rendeiro, antigo presidente do Banco Privado Português (BPP), terá decidido não avançar com um processo judicial contra Carlos Tavares, segundo avança hoje a agência Lusa, sem citar fonte.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) emitiu hoje um comunicado “face à deturpação grosseira da verdade material em notícias hoje publicadas por alguns órgãos de comunicação social, sobre a resposta dada pelo Presidente da CMVM a uma carta do Dr. João Rendeiro a propósito das declarações que prestou a 22 de Abril na Comissão do Orçamento e Finanças da Assembleia da República”.
A mesma fonte explica que, na carta em apreço, Carlos Tavares confirma as declarações que prestou nessa Comissão, clarificando o contexto em que foram feitas e que não resultaria claro de algumas notícias divulgadas.
A CMVM refere que Tavares “não se pronunciou nem poderia, nesta fase, pronunciar-se sobre a pessoa do Sr. Dr. João Rendeiro ou qualquer outra. Com efeito, foram já apurados factos e estão em curso investigações relativos ao BPP e à sua administração a que está a ser dado o seguimento processual previsto na lei”.
O esclarecimento da CMVM foi emitido depois do Diário Económico ter noticiado que Carlos Tavares pediu desculpa a João Rendeiro.
Tavares enviou a Rendeiro a transcrição integral das suas declarações a este propósito na Assembleia da República e referiu que teve a “preocupação de clarificar os termos e o contexto daquela intervenção em declarações aos jornalistas no final da sessão (infelizmente não reproduzidas ou citadas)”.
“Tendo em conta o tratamento noticioso que foi dado às declarações em apreço, não me custa a admitir que a sua forma poderia ter sido mais feliz, de modo a evitar quaisquer interpretações menos apropriadas”, termina Carlos Tavares na carta que enviou a Rendeiro.
Na sequência desta carta, João Rendeiro, antigo presidente do Banco Privado Português (BPP), terá decidido não avançar com um processo judicial contra Carlos Tavares, segundo avança hoje a agência Lusa, sem citar fonte.