Notícia
Carlos Tavares não pediu desculpa a João Rendeiro
O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, Carlos Tavares, não pediu desculpa a João Rendeiro. O responsável limitou-se a responder a um pedido de esclarecimento feito pelo presidente do BPP, admitindo as declarações feitas mas explicando que foram divulgadas "desligadas do contexto em que foram feitas". Leia aqui as cartas trocadas entre os dois responsáveis.
07 de Maio de 2009 às 12:20
O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, Carlos Tavares, não pediu desculpa a João Rendeiro. O responsável limitou-se a responder a um pedido de esclarecimento feito pelo presidente do BPP, admitindo as declarações feitas mas explicando que foram divulgadas “desligadas do contexto em que foram feitas”. Veja aqui as cartas.
Depois do presidente da CMVM ter alegadamente comparado a situação do BPP com o caso Madoff, a maior fraude financeira de sempre, João Rendeiro enviou a Carlos Tavares uma carta pedindo esclarecimentos sobre a notícia publica pela agência Lusa “para que possa, com propriedade, iniciar as diligências tidas por convenientes com vista à defesa do meu nome”.
Na resposta a este pedido, Carlos Tavares não pede desculpa, como é noticiado hoje pelo Económico, mas antes admite as declarações proferidas explicando, no entanto, que as referidas citações “estão desligadas do contexto em que foram feitas”.
Tavares enviou a Rendeiro a transcrição integral das suas declarações a este propósito na Assembleia da República e referiu que teve a “preocupação de clarificar os termos e o contexto daquela intervenção em declarações aos jornalistas no final da sessão (infelizmente não reproduzidas ou citadas)”.
“Tendo em conta o tratamento noticioso que foi dado às declarações em apreço, não me custa a admitir que a sua forma poderia ter sido mais feliz, de modo a evitar quaisquer interpretações menos apropriadas”, termina Carlos Tavares na carta que enviou a Rendeiro.
Na sequência desta carta, João Rendeiro, antigo presidente do Banco Privado Português (BPP), terá decidido não avançar com um processo judicial contra Carlos Tavares, segundo avança hoje a agência Lusa, sem citar fonte.
Veja aqui a carta de João Rendeiro a Carlos Tavares
Veja aqui a resposta de Carlos Tavares a João Rendeiro
Depois do presidente da CMVM ter alegadamente comparado a situação do BPP com o caso Madoff, a maior fraude financeira de sempre, João Rendeiro enviou a Carlos Tavares uma carta pedindo esclarecimentos sobre a notícia publica pela agência Lusa “para que possa, com propriedade, iniciar as diligências tidas por convenientes com vista à defesa do meu nome”.
Tavares enviou a Rendeiro a transcrição integral das suas declarações a este propósito na Assembleia da República e referiu que teve a “preocupação de clarificar os termos e o contexto daquela intervenção em declarações aos jornalistas no final da sessão (infelizmente não reproduzidas ou citadas)”.
“Tendo em conta o tratamento noticioso que foi dado às declarações em apreço, não me custa a admitir que a sua forma poderia ter sido mais feliz, de modo a evitar quaisquer interpretações menos apropriadas”, termina Carlos Tavares na carta que enviou a Rendeiro.
Na sequência desta carta, João Rendeiro, antigo presidente do Banco Privado Português (BPP), terá decidido não avançar com um processo judicial contra Carlos Tavares, segundo avança hoje a agência Lusa, sem citar fonte.
Veja aqui a carta de João Rendeiro a Carlos Tavares
Veja aqui a resposta de Carlos Tavares a João Rendeiro