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Cardoso e Cunha diz constrangimentos financeiros impedem crescimento da TAP
Os constrangimentos financeiros da TAP tem impedido a companhia aérea de capitais públicos de crescer noutros mercados, afirmou hoje Cardoso e Cunha, que defendeu que a empresa opera nas «franjas da legalidade».
Comissão parlamentar de Obras Públicas e Comunicações hoje reunida para analisar a privatização do «handling» da TAP, o presidente do conselho de administração da companhia defendeu que a empresa tem a capacidade tecnológica e os meios humanos para poder prestar serviços a terceiros e só não o faz devido a constrangimentos financeiros.
Para Cardoso e Cunha, os mesmos constrangimentos financeiros têm feito com que a empresa tenha andado a operar «nas franjas da legalidade», quer no que toca ao estipulado pelo artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais, quer por não cumprir com uma portaria de 1992, segundo a qual as companhias que fazem voos transcontinentais têm que ter um património líquido igual a pelo menos 30 milhões de euros.
O presidente da transportadora aérea pública afirmou que além do «handling», actualmente em processo de privatização, outra área de crescimento dentro da TAP é a manutenção.
A abertura desta área de negócio a capitais privados depende muito das condições de mercado, defendeu o presidente da TAP, que esclareceu: «não sou um «ayatollah» da privatização».
Todavia, na sua opinião, as empresas estatizadas tem uma atitude de estabilidade que não pode ser considerada benéfica.