Notícia
Capital Partners "substitui" Brandes no capital da PT
A Brandes Investment reduziu no capital da Portugal Telecom e já tem menos de 5% do capital da operadora. Em sentido inverso, a Capital Partners tem vindo a comprar acções e já controla mais de 5%.
A estrutura accionista da Portugal Telecom tem vindo a sofrer fortes alterações na sequência do negócio do acordo para vender a Vivo e entrar no capital da Oi, sobretudo ao nível dos investidores institucionais.
A estrutura accionista da empresa liderada por Zeinal Bava é hoje bem distinta da que se verificava à poucos meses.
De acordo com um comunicado hoje emitido pela PT, a gestora de activos norte-americana Brandes Investment Partners, L.P. (“Brandes”) passou a deter uma participação inferior a 5% da PT, quando em Julho teria uma posição próxima dos 8%.
A companhia, durante muito tempo a segunda maior accionista da PT, foi mesmo determinante na venda da Vivo à Telefónica, quando anunciou ao mercado que a Telefónica poderia oferecer mais pela posição da PT na operadora brasileira, a que se seguiu uma revisão em alta da oferta por parte da empresa espanhola.
Com a redução hoje anunciada, a Brandes é agora apenas a sétima maior accionista da PT.
Mas se a Brandes está a reduzir na PT, há outros a accionistas que estão a reforçar. O caso mais evidente é o da Capital Research and Management Company, que segundo outro comunicado emitido esta noite pela PT, já controla mais de 5% da operadora portuguesa.
Foi já este mês (9 de Agosto) que esta gestora de fundos, também dos EUA, passou a deter mais de 2% da PT. A Capital Research and Management Company, com este novo reforço, é agora a 5ª maior accionista da PT, de acordo com a estrutura accionista da PT, já actualizada no site da empresa.
À frente desta empresa permanece o Norge Bank, gestora do banco central da Noruega, que no mês de Julho passou a controlar mais de 5% da PT.Os três maiores accionistas da PT continuam a ser os portugueses Grupo BES, CGD e Ongoing.
Se entre estes accionistas que incluem o núcleo de accionistas da PT as posições têm permanecido estáveis, entre os investidores institucionais as alterações têm sido muitas, sobretudo as efectuadas pelo Credit Suisse (volta a ter menos de 2%), TPG-Axon Capital Management (reforçou para mais de 5%), UBS, Barclays e Deutsche Bank, entre outros.
A estrutura accionista da empresa liderada por Zeinal Bava é hoje bem distinta da que se verificava à poucos meses.
A companhia, durante muito tempo a segunda maior accionista da PT, foi mesmo determinante na venda da Vivo à Telefónica, quando anunciou ao mercado que a Telefónica poderia oferecer mais pela posição da PT na operadora brasileira, a que se seguiu uma revisão em alta da oferta por parte da empresa espanhola.
Com a redução hoje anunciada, a Brandes é agora apenas a sétima maior accionista da PT.
Mas se a Brandes está a reduzir na PT, há outros a accionistas que estão a reforçar. O caso mais evidente é o da Capital Research and Management Company, que segundo outro comunicado emitido esta noite pela PT, já controla mais de 5% da operadora portuguesa.
Foi já este mês (9 de Agosto) que esta gestora de fundos, também dos EUA, passou a deter mais de 2% da PT. A Capital Research and Management Company, com este novo reforço, é agora a 5ª maior accionista da PT, de acordo com a estrutura accionista da PT, já actualizada no site da empresa.
À frente desta empresa permanece o Norge Bank, gestora do banco central da Noruega, que no mês de Julho passou a controlar mais de 5% da PT.Os três maiores accionistas da PT continuam a ser os portugueses Grupo BES, CGD e Ongoing.
Se entre estes accionistas que incluem o núcleo de accionistas da PT as posições têm permanecido estáveis, entre os investidores institucionais as alterações têm sido muitas, sobretudo as efectuadas pelo Credit Suisse (volta a ter menos de 2%), TPG-Axon Capital Management (reforçou para mais de 5%), UBS, Barclays e Deutsche Bank, entre outros.
Nova Estrutura accionista da PT
Data de anúncio | Accionistas | Nº. de acções | % de capital | % direitos de voto |
31-Dez-09 | Grupo Espírito Santo | 71.660.806 | 7,99% | 7,99% |
31-Dez-09 | Grupo Caixa Geral de Depósitos | 65.410.185 | 7,30% | 7,30% |
08-Jun-10 | RS Holding | 60.698.090 | 6,77% | 6,77% |
07-Jul-10 | Norges Bank | 46.502.945 | 5,19% | 5,19% |
30-Ago-10 | Capital Research and Management | 45.456.844 | 5,07% | 5,07% |
09-Ago-10 | TPG-Axon Capital Management | 45.000.000 | 5,02% | 5,02% |
30-Ago-10 | Brandes Investment Partners | 44.778.416 | 4,99% | 4,99% |
05-Jun-07 | Grupo Visabeira | 22.667.473 | 2,53% | 2,53% |
27-Ago-10 | Barclays Plc | 22.111.522 | 2,47% | 2,47% |
10-Dez-09 | BlackRock Inc. | 21.025.118 | 2,35% | 2,35% |
03-Fev-10 | Controlinveste International Finance | 20.419.325 | 2,28% | 2,28% |
19-Jul-10 | Deutsche Bank AG | 19.948.715 | 2,23% | 2,23% |
24-Jun-10 | Telefónica | 18.122.661 | 2,02% | 2,02% |
17-Ago-10 | UBS | 17.961.777 | 2,00% | 2,00% |