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Canadiana Cogeco Cable conclui compra da Cabovisão
A Cogeco Cable concluiu a aquisição da Cabovisão, a segunda maior operadora de cabo em Portugal, depois de ter chegado a acordo com a empresa portuguesa no início de Junho.
A Cogeco Cable concluiu a aquisição da Cabovisão, a segunda maior operadora de cabo em Portugal, depois de ter chegado a acordo com a empresa portuguesa no início de Junho.
"A conclusão desta aquisição representa um passo significativo para a Cogeco Cable", no âmbito da "nossa estratégia de assegurar oportunidades de crescimento para os nossos accionistas", afirmou o presidente a administrador-executivo da empresa, Louis Audet.
"Hoje, aumentamos significativamente o nosso o nosso conhecimento ao receber mais de 500 funcionários experientes da Cabovisão, indivíduos que conhecem o mercado português e os produtos da Cabivisão", acrescentou.
"Em resultado desta aquisição, a Cogeco passou a ter uma boa rede de banda larga (bidireccional) servindo os clientes portugueses, na qual podemos oferecer novos serviços para satisfazer as suas necessidades actuais e futuras em termos de telecomunicações", disse Louis Audet
A Cogeco Cable, quarta maior operadora da rede de cabo do Canadá, chegou a acordo no início de Junho para a aquisição da empresa portuguesa Cabovisão por 464,9 milhões de euros, valor que inclui a compra das dívidas com maturidade mais antiga e o reembolso de outras obrigações da Cabovisão.
A Cogeco irá financiar a compra da Cabovisão através de um crédito de 638 milhões de euros (900 milhões de dólares canadianos) do Canadian Imperial Bank of Commerce, durante os próximos cinco anos.
Constituída em Setembro de 1993, a Cabovisão tem actualmente mais de 700 mil utilizadores de telefone fixo, televisão por cabo e Internet banda larga e é detida pela holandesa Telemax BV, da canadiana Cable Satisfaction International (CSII), que, por sua vez, é controlada pela Catalyst Capital.
Na quarta-feira, fonte da administração da Cabovisão disse à agência Lusa que a operadora está centrada na melhoria dos resultados operacionais e que não tem interesse na compra da empresa de comunicações fixas Oni, que é participada da EDP.