Notícia
Camargo Corrêa envolvida em escândalo de corrupção
A Camargo Corrêa, empresa brasileira interessada na Cimpor, está a ser investigada pelo Ministério Público Federal do Brasil, que suspeita de pagamento de luvas, corrupção e lavagem de dinheiro, noticia hoje o jornal "i".
05 de Janeiro de 2010 às 09:11
A Camargo Corrêa, empresa brasileira interessada na Cimpor, está a ser investigada pelo Ministério Público Federal do Brasil, que suspeita de pagamento de luvas, corrupção e lavagem de dinheiro, noticia hoje o jornal "i".
O Ministério Público Federal de São Paulo oficializou 14 novas investigações contra a Camargo Corrêa por suspeitar de sobreavaliação de obras públicas e utilização do dinheiro extra para pagar a deputados, senadores e a membros do sistema judicial, segundo explica o Ministério Público brasileiro no pedido de investigação apresentado em meados de Dezembro de 2009.
E é, também, suspeita de cartelização em concursos públicos, segundo os jornais brasileiros. No ano passado, as investigações originaram, mesmo, buscas à sede da Camargo Construção, que resultaram na detenção de três directores do ramo de obras públicas da empresa.
Fonte oficial do grupo, questionada pelo "i", diz que a empresa "cumpre escrupulosamente todas as suas obrigações legais" e que, até agora, "nem a empresa nem os seus advogados tiveram acesso ao material que deu origem às denúncias mais recentes". A empresa diz ainda considerar "não ter incorrido em quaisquer práticas ilegítimas e está tranquila em que tal ficará provado na justiça brasileira em devido tempo".
Segundo relata o "i", também a CSN - Companhia Siderúrgica Nacional, que lançou a OPA sobre a Cimpor, tem um conjunto de processos por violações ambientais e irregularidades laborais. Em Agosto, foi mesmo condenada ao pagamento de uma multa de dois milhões por vazamento de óleos num rio.
A Camargo Corrêa revelou-se interessada na Cimpor mas, como noticia hoje o Negócios, só avançará com uma proposta para a cimenteira portuguesa depois da administração da empresa se pronunciar sobre as condições da oferta.
O Ministério Público Federal de São Paulo oficializou 14 novas investigações contra a Camargo Corrêa por suspeitar de sobreavaliação de obras públicas e utilização do dinheiro extra para pagar a deputados, senadores e a membros do sistema judicial, segundo explica o Ministério Público brasileiro no pedido de investigação apresentado em meados de Dezembro de 2009.
Fonte oficial do grupo, questionada pelo "i", diz que a empresa "cumpre escrupulosamente todas as suas obrigações legais" e que, até agora, "nem a empresa nem os seus advogados tiveram acesso ao material que deu origem às denúncias mais recentes". A empresa diz ainda considerar "não ter incorrido em quaisquer práticas ilegítimas e está tranquila em que tal ficará provado na justiça brasileira em devido tempo".
Segundo relata o "i", também a CSN - Companhia Siderúrgica Nacional, que lançou a OPA sobre a Cimpor, tem um conjunto de processos por violações ambientais e irregularidades laborais. Em Agosto, foi mesmo condenada ao pagamento de uma multa de dois milhões por vazamento de óleos num rio.
A Camargo Corrêa revelou-se interessada na Cimpor mas, como noticia hoje o Negócios, só avançará com uma proposta para a cimenteira portuguesa depois da administração da empresa se pronunciar sobre as condições da oferta.