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Câmara de Lisboa suspende montagem da 78ª Feira do Livro
A Câmara de Lisboa suspendeu hoje a montagem dos pavilhões da Feira do Livro, que está na sua 78ª edição, e pondera cancelar o subsídio que ia atribuir à Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), entidade responsável pela organização do evento
A Câmara de Lisboa suspendeu hoje a montagem dos pavilhões da Feira do Livro, que está na sua 78ª edição, e pondera cancelar o subsídio que ia atribuir à Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), entidade responsável pela organização do evento, segundo a edição "online" do "Público".
Em causa está o facto de a APEL não ter entregue o "layout" da distribuição dos pavilhões no Parque Eduardo VII.
"Por outro lado, e apesar dos esforços da autarquia nesse sentido, esta associação recusa-se a autorizar a montagem dos pavilhões diferenciados do grupo Leya, de Pais do Amaral", refere a mesma fonte.
O presidente da CML, António Costa, disse na reunião de câmara que a APEL se tinha comprometido com o município a acolher alguma inovação nesta edição da Feira do Livro. "Mostrando-se intransigente em relação aos pavilhões da Leya, que representa autores como Lobo Antunes, Lídia Jorge e Saramago, a APEL corre o risco de perder o subsídio camarário: a autarquia pode vir a invocar a perda de interesse público do evento, por via da possível ausência destes autores", refere o "Público".
Ontem a APEL impediu que uma empresa contratada pela Leya montasse os seus pavilhões diferenciados no Parque Eduardo VII, salienta ainda a mesma fonte.