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Cabovisão encaixa mais 3,4 milhões de euros com exercício de «green-shoe»
O sindicato bancário que colocou o aumento de capital da empresa canadiana que controla a Cabovisão exerceu a opção de compra, ou «green-shoe», que tinha sobre as acções emitidas naquela operação, o que resultou num encaixe de 3,4 milhões de euros.
O sindicato foi liderado conjuntamente pela Canaccord Capital, a CIBC World Markets e pela TD Securities e incluía o National Bank Financial.
A empresa liderada por Guy Laflamme aumentou o seu capital através de uma colocação particular, que resultou num encaixe de 55 milhões de dólares canadianos (42,1 milhões de euros ou 8,44 milhões de contos), excluindo esta opção de «green-shoe». A maior fatia do capital foi subscrita por uma subsidiária da Caisse de Dépot et Placement du Québec, o maior accionista com uma posição de 26%.
O objectivo desta operação visou o financiamento do desenvolvimento e construção da estrutura de fibra óptica nacional da CSII, as redes do seu híbrido de fibra óptica coaxial e as infra estruturas relacionadas em Portugal.
«O encaixe adicional desta operação será utilizado principalmente para financiar o capital de trabalho da CSII», revelou a empresa no referido comunicado.
A CSII renegociou recentemente as condições de um empréstimo de 260 milhões de euros (52,13 milhões de contos) que garantem que o «business plan» da operadora em Portugal esteja totalmente financiado.
A Cabovisão está presente em 10 cidades cidades em Portugal. A expansão da rede será efectuada onde já opera, como Algarve, Caldas da Rainha Seixal, Setúbal e Viseu, entre outras, prevendo-se a expansão para novas áreas: Lisboa, Évora e Coimbra.
A segunda maior operadora de televisão por cabo em Portugal detém licenças para operar e instalar a infra-estrutura de fibra óptica em 233 municípios e, neste momento, tem acordos com 26 municípios, nove no Norte, cinco no Sul e Centro e seis no Litoral.