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Bruxelas rejeita apoio às companhias aéreas europeias

Loyola de Palacio recusa ajuda às transportadora por desaceleração da procura dos voos. A comissária europeia apelida de «concorrência desleal» a existência de companhias subsidiadas por Estados terceiros e anuncia instrumentos de combate à situação.

31 de Março de 2003 às 12:03
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Loyola de Palacio recusa ajuda às transportadora por desaceleração da procura dos voos. A comissária europeia apelida de «concorrência desleal» a existência de companhias subsidiadas por Estados terceiros e anuncia instrumentos de combate à situação.

A comissária europeia de Transportes e Energia, Loyola de Palacio, anunciou ontem, em entrevista à imprensa espanhola, que as companhias aéreas não receberão ajudas pelo «abrandamento» da procura de voos, porque, actualmente, são situações a assumir por estas empresas dentro do que é «uma gestão industrial normal».

Analisando a situação presente das companhias aéreas europeias, Loyola de Palacio defendeu que as mesmas «não estão a ter que enfrentar, como em outras ocasiões, preços de crude absolutamente disparatados».

Em entrevista, a comissária europeia afirmou que o grande problema que as transportadoras europeias podem enfrentar é a «concorrência desleal por parte de países terceiros que dêem apoio às suas companhia aéreas».

Salientou contudo que a Comissão Europeia está a ultimar os «instrumentos» que permitam enfrentar essa «concorrência desleal», e afirmou que os mecanismos de defesa devem estar acordados por completo nos próximos Conselhos de Ministros.

A única possibilidade de compensação adiantada pela comissária, surge no caso das companhias terem deixado de operar pelo encerramento de alguns espaços aéreos na zona de conflito.

A Association of European Airlines, entidade que reúne, além da TAP, outras 30 empresas do sector, apelou na quinta-feira passada apoio financeiro aos vários Governos europeus e à União Europeia, devido às consequências da guerra na sua actividade.

A associação afirmava que a perspectiva de uma guerra longa no Iraque obriga «as companhias aéreas a activar planos para enfrentar o que inevitavelmente afectará o seu negócio. Uma consequência óbvia é a suspensão de voos com destino à região do Golfo».

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