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Brisa convoca AG para desblindar estatutos

A Brisa convocou uma assembleia geral para o próximo dia 10 de Setembro que conta, entre a ordem de trabalhos, a proposta para a desblindagem de estatutos que limita o exercício dos direitos de voto dos accionistas a 5%.

09 de Agosto de 2001 às 11:55
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A Brisa convocou uma assembleia geral para o próximo dia 10 de Setembro que conta, entre a ordem de trabalhos, a proposta para a desblindagem de estatutos que limita o exercício dos direitos de voto dos accionistas a 5%.

Esta proposta surge na sequência da saída do accionista Estado do capital da Brisa [BRISA], diz a concessionária na convocatória.

«Atenta à nova qualidade de sociedade aberta de capitais exclusivamente privados, que passou a ser a da Brisa, afigura-se pertinente não perpetuar as limitações à contagem de votos dos seus accionistas», de acordo com a convocatória da AG da Brisa.

De acordo com os actuais estatutos da Brisa, «não serão contados (em AG) (...) os votos emitidos por nenhum accionista, com excepção do Estado (...) que excedam 5% da totalidade dos votos correspondentes ao capital social».

Esta limitação, caso seja aprovada em AG, será eliminada e a Brisa poderá ser assim alvo potencial de uma oferta pública de aquisição (OPA), uma vez que os accionistas poderão, a partir dessa data, exercer os direitos de voto correspondentes ao seu capital.

O Grupo José de Mello Investimentos é o maior accionista de referência da concessionária de auto-estradas ao deter uma participação de 11,2%, através de uma posição directa de 9,13% e, por via do BPI, de 2,07%.

O Grupo Banco Comercial Português (BCP) [BCP] detém uma participação de 5,71% do capital da Brisa, enquanto o Banco Português de Investimento [BPIN] é titular uma posição directa de 8,69%, nos quais não se inclui a posição acima referida.

A accionista Window Blue detém uma participação de 4,92% do capital da Brisa.

Brisa pretende aumentar limite de endividamento para 500 milhões

A concessionária de auto-estradas pretende aumentar o actual limite máximo de obrigações a emitir dos actuais 200 para 500 milhões de euros (40 para 100 milhões de contos) para financiar potenciais investimentos da empresa, disse fonte da Brisa ao Negocios.pt.

«O que se pede é mais “plafond” para potenciais investimentos», acrescentou fonte da Brisa.

Contudo, neste momento, «o plano de investimentos vai manter-se», adiantou.

Esta modificação do valor máximo de obrigações a emitir «faz sentido porque é também proposto um aumento de capital», disse fonte da Brisa ao Negocios.pt.

Na ordem de trabalhos, consta também a deliberação de aumento de capital de 300 milhões de euros (60 milhões de contos), bem como a eleição de um novo presidente da mesa da AG.

As acções da Brisa cotavam nos 10,09 euros (2.023 escudos) a descer 0,1%.

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