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Brisa aumenta tráfego com Euro 2004

A Brisa prevê registar um acréscimo de 25.000 veículos diários, em média, no tráfego da sua rede de auto-estradas durante os dias em que se ira realizar o Euro 2004, entre 12 de Junho e 4 de Julho próximos, adiantou hoje Franco Caruso, porta-voz da Brisa,

07 de Junho de 2004 às 19:11
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A Brisa prevê registar um acréscimo de 25.000 veículos diários, em média, no tráfego da sua rede de auto-estradas durante os dias em que se ira realizar o Euro 2004, entre 12 de Junho e 4 de Julho próximos, adiantou hoje Franco Caruso, porta-voz da Brisa, numa conferência de Imprensa para apresentação das medidas que a empresa tomou para fazer face à realização deste evento.

No total de 23 dias do Campeonato Europa de Futebol, a concessionária de auto-estradas do Grupo José de Mello espera, assim, registar um acréscimo de cerca de 575 mil viaturas na sua rede.

Nesta conferência de imprensa, que contou com a presença de Vasco de Mello, presidente da Brisa, e de José Luís Arnaut, ministro adjunto do primeiro ministro, a concessionária de auto-estradas [BRISA] apresentou oito medidas, umas específicas para a realização desta prova desportiva, outras mais estruturais, mas que serão já testadas durante o Euro 2004.

A Brisa decidiu suspender as obras em curso nos alargamentos entre Aveiras e Santarém, na A1 (19 quilómetros) e entre Carcavelos e Alcabideche, na A5 (oito quilómetros). Nestes casos, as obras só se mantêm nas bermas e nas franjas exteriores das auto-estradas, sendo suspensas quando envolviam o corte ou a supressão de faixas.

As obras de repavimentação em curso na rede da Brisa foram reprogramadas em função

Do Euro 2004. Nos troços da A6, entre a Marateca e Vendas Novas (19,5 quilómetros), e da A2, entre Palmela e Setúbal (dois quilómetros), foram antecipadas e já estão em utilização.

Em três empreitadas, a Brisa decidiu adiar as obras para depois do Euro, como foram os casos da A1 (Pombal/Condeixa e Feira/nó do IC 24) e da A2 (Fogueteiro/Coina), num total de 46,5 quilómetros.

A Brisa procedeu a obras de ampliação nas praças de portagem de Valença do Minho e Braga (sul), na A3. A concessionária procedeu ainda a um rearranjo de tempos e turnos de trabalho dos seus colaboradores, por forma a dispor de uma capacidade máxima nas praças de portagem durante o Campeonato Europeu de Futebol, «que está estar a 100% nos dias dos jogos mais críticos», segundo sublinhou Franco Caruso.

Vasco de Mello adiantou que caso haja «alguma necessidade de pessoal adicional, ela será resolvida com recurso a pessoal eventual». O reforço da Brisa neste aspecto irá proporcionar uma acréscimo de 4.500 horas de trabalho por parte dos portageiros em comparação com um período normal de trabalho.

Apesar de não ter sido exclusivamente pensada para o Euro, a possibilidade de utilização de cartões Visa e Master Card para o pagamento de portagens, para os clientes nacionais, mas sobretudo para os estrangeiros, será uma mais-valia da rede durante esta prova.

A informação direccionada aos estrangeiros, com folhetos distribuídos nas praças de portagem juntos às fronteiras e mapas com indicações de acessos aos estádios (em inglês, espanhol e português), a uniformização da sinalética da empresa em língua inglesa, nomeadamente nas entradas de portagens são outras apostas da Brisa.

A concessionária concebeu, em cooperação com o Icep, pórticos de sinalética direccional de promoção ao Euro junto às fronteiras e nos centros urbanos onde vão decorrer os jogos.

Em cada zona de divergência de vias haverá placas informativas de identificação do estádio, assim como nos nós de saída das auto-estradas da Brisa, aqui complementadas sinalética promocional do Euro 2004.

Por fim, a Brisa vai reforçar a telemática rodoviária, com o reforço de painéis de informação, que passarão 30 para 48, e de câmaras de vídeo, que passarão de 42 para 82.

 

As acções da Brisa encerraram nos 5,79 euros, a subir 0,17%.

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