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BPI vota contra desblindagem de estatutos da Brisa

O BPI, com uma posição directa de 8,69% do capital da Brisa, votou contra a proposta de desblindagem de estatutos que foi hoje aprovada por maioria na assembleia geral de accionistas, disse um accionista que esteve presente na AG ao Negocios.pt.

10 de Setembro de 2001 às 19:42
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O BPI, com uma posição directa de 8,69% do capital da Brisa, votou contra a proposta de desblindagem de estatutos que foi hoje aprovada por maioria na assembleia geral de accionistas, disse um accionista que esteve presente na AG ao Negocios.pt.

Com os estatutos blindados, era impedido aos accionistas votarem com mais de 5% dos direitos de voto nas AG’s da concessionária de auto-estradas.

Na AG de hoje, o BPI «fez uma declaração de voto» sobre a sua posição favorável à continuação do «bloqueio dos estatutos» da Brisa, adiantou o mesmo accionista.

Em declarações recentes, Fernando Ulrich, vice-presidente do BPI [BPIN] afirmou que não considerava que a «alteração de estatutos fosse benéfica para os accionistas minoritários».

O grupo liderado por Santos Silva foi o único accionista que votou contra esta proposta de desblindagem de estatutos numa AG em que estiveram representados 57% do capital da Brisa.

Os restantes accionistas de referência, Grupo José de Mello e Banco Comercial Português (BCP) [BCP] votaram favoravelmente ao levantamento dos limites de votos na Brisa [BRISA].

O Grupo José de Mello Investimentos é o maior accionista de referência da concessionária de auto-estradas ao deter uma participação de 11,2%, através de uma posição directa de 9,13% e, por via do BPI, de 2,07%.

O BCP detém uma participação de 5,71% do capital da Brisa, enquanto o BPI é titular uma posição directa de 8,69%, nos quais não se inclui a posição acima referida.

A accionista Window Blue detém uma participação de 4,92% do capital da concessionária liderada por Van Hoof Ribeiro.

As acções da Brisa encerraram nos 10,70 euros (2.145 escudos), a subir 1,81%.

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