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BPI aumenta lucros em 7% com contributo de Angola (act)

Os lucros do Banco BPI subiram 7% para os 74,2 milhões de euros no primeiro trimestre, um valor que ficou em linha com o previsto pelos analistas. Os resultados foram impulsionados pelo desempenho do banco em Angola. O produto bancário aumentou 10,4% e a

26 de Abril de 2006 às 17:54
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Os lucros do Banco BPI subiram 7% para os 74,2 milhões de euros no primeiro trimestre, um valor que ficou em linha com o previsto pelos analistas. Os resultados foram impulsionados pelo desempenho do banco em Angola. O produto bancário aumentou 10,4% e a margem financeira cresceu igualmente mais de 10%.

O resultado líquido do BPI ascendeu a 74,2 milhões de euros, de acordo com o comunicado enviado pelo banco para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Este valor compara com os 69,3 milhões de euros registados nos primeiros três meses de 2005 e com a média de 73,7 milhões estimada pelos analistas consultados pela Reuters.

Os lucros hoje apresentados pelo BPI foram impulsionados pelo desempenho do banco em Angola, num período em que os lucros provenientes da actividade internacional cresceram mais de 100% para os 24,3 milhões de euros.

Já a actividade doméstica verificou um decréscimo de 15,3% para os 49,9 milhões de euros, num período em que os custos de estrutura aumentaram mais que as receitas.

O produto bancário do grupo cresceu 10,4% para os 244,8 milhões de euros no trimestre em análise, ao mesmo tempo que a margem financeira avançou 10,4% para os 140,5 milhões de euros. As comissões ascenderam a 69,8 milhões de euros, o que representa uma subida de 13,6% face ao período homólogo.

Do lado dos custos, o Banco BPI verificou um aumento de 8%, justificado «pelo crescimento dos custos na actividade internacional em 36%, o qual está associado ao forte aumento da actividade e ao significativo programa de investimento em curso no Banco de Fomento, em Angola, enquanto na actividade doméstica os custos de estrutura cresceram 7,1%», segundo o comunicado.

No que respeita aos rácios, o «core Tier I» registou uma deterioração passando dos 7,0% no primeiro trimestre de 2005 para os 6,8% nos primeiros três meses deste ano. O rácio de eficiência, ou o «cost-to-income», registou uma melhoria passando dos 57,3% para os 56,4%. Já o ROE, rendibilidade dos capitais próprios, situou-se nos 24%, de acordo com a mesma fonte.

Os recursos totais de clientes aumentaram 12,1% com o banco liderado por Fernando Ulrich a explicar que a «actividade doméstica, responsável por 95% do total de recursos captados pelo Grupo, registou um crescimento de 10,1% dos recursos de clientes, o que reflecte, sobretudo, o crescimento de 60% (1,5 mil milhões de euros) dos recursos captados através de seguros de capitalização geridos pela BPI Vida».

As imparidades de crédito realizadas no exercício, que tomam em consideração a perda de crédito estimada, foram de 13,6 milhões de euros e representaram, em percentagem da carteira de crédito produtivo, 26 pontos base (p.b.). Por outro lado recuperaram-se 5,2 milhões de euros de crédito e juros vencidos anteriormente abatidos ao activo. As imparidades de crédito deduzidas das recuperações de crédito vencido, em percentagem da carteira de crédito, corresponderam a 16 p.b. da carteira.

As acções do BPI [bpin] encerraram a cair 0,51% para os 5,87 euros.

 

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