Notícia
Boeing demite responsável pelos aviões 737 Max após incidente aéreo de janeiro
A fabricante de aeronaves norte-americana Boeing anunciou esta quinta-feira a saída de Ed Clark, responsável pelos aviões 737 Max, um mês e meio depois do incidente com o aparelho da Alaska Airlines que perdeu parte da fuselagem em pleno voo.
22 de Fevereiro de 2024 às 07:47
O diretor executivo da unidade de aeronaves comerciais da Boeing, Stan Deal, indicou, numa nota aos funcionários, que Ed Clark vai deixar a empresa, após ter assumido a divisão 737 Max em 2021, última etapa de uma carreira de 18 anos ligada àquele aparelho.
Clark, que até agora também era responsável da fábrica da Boeing em Renton (Washington), onde é produzido o 737 Max, será substituído em ambos os cargos por Katie Ringgold, que era a supervisora de entregas deste modelo aos clientes.
A Boeing anunciou mais mudanças na sua equipa de gestão, incluindo a criação de um novo cargo de controlo de qualidade na unidade de aeronaves comerciais, a ser preenchido por Elizabeth Lund, uma executiva veterana.
O relatório preliminar da agência norte-americana responsável pela segurança dos transportes (NTSB, na sigla em inglês) concluiu que faltavam quatro parafusos no painel do Boeing 737 Max 9 da Alaska Airlines que teve problemas em 5 de janeiro, quando parte da fuselagem se soltou durante o voo com 117 pessoas a bordo.
O incidente, que não provocou vítimas, forçou uma aterragem de emergência em Portland (Oregon, EUA) logo após a descolagem, segundo relatório preliminar.
Devido ao incidente com o avião da Alaska Airlines, a Administração Federal da Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) determinou em 6 de janeiro a imobilização de todos os Boeing 737, que vinte dias depois foram progressivamente libertados da 'quarentena' e regressaram ao ar.
A FAA já se tinha comprometido há cinco anos a aumentar a supervisão sobre a Boeing após os dois acidentes mortais em 2018 e 2019, nos quais também estiveram envolvidos aviões 737 Max, e que deram origem à maior crise da história da empresa.
A fabricante aeronáutica acumula cinco anos de prejuízos, primeiro devido à crise do 737 Max e depois devido à situação económica derivada da pandemia de covid-19.
Clark, que até agora também era responsável da fábrica da Boeing em Renton (Washington), onde é produzido o 737 Max, será substituído em ambos os cargos por Katie Ringgold, que era a supervisora de entregas deste modelo aos clientes.
O relatório preliminar da agência norte-americana responsável pela segurança dos transportes (NTSB, na sigla em inglês) concluiu que faltavam quatro parafusos no painel do Boeing 737 Max 9 da Alaska Airlines que teve problemas em 5 de janeiro, quando parte da fuselagem se soltou durante o voo com 117 pessoas a bordo.
O incidente, que não provocou vítimas, forçou uma aterragem de emergência em Portland (Oregon, EUA) logo após a descolagem, segundo relatório preliminar.
Devido ao incidente com o avião da Alaska Airlines, a Administração Federal da Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) determinou em 6 de janeiro a imobilização de todos os Boeing 737, que vinte dias depois foram progressivamente libertados da 'quarentena' e regressaram ao ar.
A FAA já se tinha comprometido há cinco anos a aumentar a supervisão sobre a Boeing após os dois acidentes mortais em 2018 e 2019, nos quais também estiveram envolvidos aviões 737 Max, e que deram origem à maior crise da história da empresa.
A fabricante aeronáutica acumula cinco anos de prejuízos, primeiro devido à crise do 737 Max e depois devido à situação económica derivada da pandemia de covid-19.