Notícia
BMW vai abandonar a Fórmula 1 ao fim de uma década
A BMW anunciou que vai abandonar a Fórmula 1 no final desta temporada, culminando uma década de participações na disciplina máxima do automobilismo.
29 de Julho de 2009 às 10:26
A BMW anunciou que vai abandonar a Fórmula 1 no final desta temporada, culminando uma década de participações na disciplina máxima do automobilismo.
A empresa sedeada em Munique, que utiliza a Fórmula 1 para promover a sua marca, apresentou uma queda de 13% nas vendas de carros em Junho, a mais lenta descida de vendas desde Outubro. A empresa forneceu motores à Williams durante seis anos, antes de ter comprado a Sauber, em 2005.
O maior construtor de automóveis de luxo é o segundo fabricante a anunciar o abandono nos últimos oito meses. A Honda anunciou o mesmo, em Dezembro, para poupar cerca de 20 mil milhões de ienes (150 milhões de euros) ao ano, ao verificar quebras nas suas nas vendas.
“À medida que a nossa empresa se concentra mais em iniciativas de sustentabilidade, a nossa participação na Fórmula 1 deixa de ser um factor chave deste compromisso”, anunciou o CEO numa conferência de empresa, hoje, em Munique.
“Desde que não limite a capacidade de atribuição de preço, é uma decisão razoável”, disse o analista do sector automóvel da UniCredit em Munique. “Se não ajuda a imagem de marca, então é demasiado caro”, concluiu.
O analista estima ainda que a empresa invista 200 milhões de euros ao ano na competição, pelo que, poupar esse dinheiro pode adicionar 1,5 euros a cada acção, ao aumentar o “cash flow” e os resultados, segundo noticia a Bloomberg.
As acções da BMW sobe 2,71% para 31,29 euros
A empresa sedeada em Munique, que utiliza a Fórmula 1 para promover a sua marca, apresentou uma queda de 13% nas vendas de carros em Junho, a mais lenta descida de vendas desde Outubro. A empresa forneceu motores à Williams durante seis anos, antes de ter comprado a Sauber, em 2005.
“À medida que a nossa empresa se concentra mais em iniciativas de sustentabilidade, a nossa participação na Fórmula 1 deixa de ser um factor chave deste compromisso”, anunciou o CEO numa conferência de empresa, hoje, em Munique.
“Desde que não limite a capacidade de atribuição de preço, é uma decisão razoável”, disse o analista do sector automóvel da UniCredit em Munique. “Se não ajuda a imagem de marca, então é demasiado caro”, concluiu.
O analista estima ainda que a empresa invista 200 milhões de euros ao ano na competição, pelo que, poupar esse dinheiro pode adicionar 1,5 euros a cada acção, ao aumentar o “cash flow” e os resultados, segundo noticia a Bloomberg.
As acções da BMW sobe 2,71% para 31,29 euros