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BIG e Citigroup vão assessorar o Governo na privatização da EGF

Arrancou o processo de privatização da EGF, do universo da Águas de Portugal, responsável pelo tratamento de resíduos sólidos urbanos. Morais Leitão, que esteve na privatização da REN e EDP, será a sociedade de advogados a gerir a assessoria jurídica. Já o BIG estará na assessoria financeira, ao lado do Citigroup, que já ajudou o Estado nos processos de TAP e ANA.

05 de Junho de 2013 às 16:36
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O Governo já escolheu os assessores jurídico e financeiros para a privatização da EGF- Empresa Geral do Fomento. A companhia, que pertence ao grupo Águas de Portugal, tem a venda marcada para 2013. A Parpública, que gere as participações do Estado em empresas públicas, anunciou esta quarta-feira quem vai participar no processo.

 

O Banco BIG e o Citigroup são os dois bancos escolhidos para a assessoria financeira ao Governo, indicou a Parpública em comunicado distribuído pelas redacções. Foram analisadas 12 instituições. O Citi Bank, do Citigroup, tinha já assessorado financeiramente a Parpública nos processos de privatização da TAP e ANA.

 

Do lado jurídico, a responsabilidade ficará do escritório de advogados Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva e Associados, eleito no seio de uma análise a um conjunto de sete sociedades. Um dos sócios do escritório é António Lobo Xavier, que participa no estudo pedido pelo Executivo para a reforma fiscal em Portugal. A Morais Leitão já tinha estado do lado do Estado nas privatizações da EDP e da REN.

 

A EGF é a empresa que assegura o tratamento e valorização de resíduos sólidos urbanos em mais de 150 municípios, servindo 60% da população portuguesa, de acordo com o site oficial. Valorsul, na região de Lisboa, Valorlis, em Leiria, ou Suldouro são marcas do grupo.

 

Esta é mais uma privatização de empresa estatal, inserida num processo desencadeado pelo programa de ajustamento económico e financeiro acordado por Portugal quando solicitou financiamento externo à Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu.

 

O Estado já se desfez de participações maioritárias na EDP e na REN, além de ter também alienado a concessão da gestora aeroportuária ANA. A privatização da TAP falhou no ano passado mas prevê-se que o processo siga em frente este ano. Para 2013, a Parpública prevê vender ainda os CTT e, no próximo ano, a totalidade da Águas de Portugal.

 

(Notícia actualizada às 17h23 com mais informações)

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