Ricardo Salgado, presidente do Banco Espírito Santo, não quis comentar os avanços ontem e hoje conhecidos relacionados com o processo Portucale, onde três colaboradores do ES Resources foram constituídos arguidos.

O presidente do BES lamentou apenas "que alguns órgãos de comunicação social insistam em atribuir o caso dos sobreiros ao Banco Espírito Santo".

Recorde-se que este caso diz respeito a um despacho de 2005, em véspera de eleições, que declarou a "utilidade pública" de um projecto do GES para um empreendimento turístico em Benavente, autorizando o abate de mais de 2.500 sobreiros. O despacho foi assinado por Nobre Guedes, Costa Neves e Telmo Correia, respectivamente ministros do Ambiente, Agricultura e Turismo na altura.