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BES ganhará 28 milhões por ano com absorção do BIC

O Banco Espírito Santo (BES) prevê obter, na sequência da fusão por integração do Banco Internacional de Crédito (BIC), anunciada ontem, sinergias totais entre 24 e 28 milhões de euros, o que corresponde a 8% dos resultados operacionais do grupo.

13 de Setembro de 2005 às 11:46
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O Banco Espírito Santo (BES) prevê obter, na sequência da fusão por integração do Banco Internacional de Crédito (BIC), anunciada ontem, sinergias totais entre 24 e 28 milhões de euros, o que corresponde a 8% dos resultados operacionais do grupo.

Segundo adiantou hoje Ricardo Salgado, presidente executivo do grupo BES, este valor deverá ser encaixado decorrido um ano da fusão, ou seja, a partir do terceiro trimestre de 2006. A reunião do conselho de administração para apreciação da proposta de fusão por integração do BIC no BES ocorrerá a 19 de Setembro, sendo de prever que a operação fique concluída até 31 de Dezembro deste ano.

As sinergias de custos variarão entre 13 e 15 milhões de euros e decorrerão da simplificação das estruturas comerciais e centrais, da redução dos custos de marketing e comunicação e da redução de custos informáticos e operativos.

Ao nível das receitas, as poupanças serão entre 11 e 13 milhões de euros e serão provenientes do aumento do potencial de captação de novos clientes, de uma abordagem comercial mais eficiente com uma oferta integrada e homogénea e da optimização da distribuição da base de clientes pelos balcões.

Hoje, durante um encontro com jornalistas, Ricardo Salgado frisou que a fusão por integração do BIC, fundado em 1986 e que marcou o regresso da família Espírito Santo a Portugal, acrescentará valor e que foi esse aspecto que ditou esta decisão. O presidente do BES admitiu ainda que vir a efectuar, no futuro, novas operações de integração de outras entidades. «Poderão existir outras integrações que ainda estão a ser estudadas, mas ainda não existe nenhuma conclusão», frisou o banqueiro.

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