Notícia
Berardo vende 32% da Sogrape à família Guedes
A maior empresa nacional de vinhos confirmou esta manhã o negócio, que "põe termo a todas as questões judiciais pendentes entre as partes".
Segundo a informação enviada pela empresa, a família Guedes e o comendador Joe Berardo chegaram hoje a acordo para "a compra e venda de cerca de 32% que este detinha no capital do grupo Sogrape".
A mesma fonte esclarece que o acordo "põe um termo a todas as questões judiciais pendentes entre as partes, criando condições para que, quer a Sogrape, quer a Bacalhôa, continuem as suas rotas de crescimento de acordo com os respectivos planos de desenvolvimento".
Este acordo, acrescenta fonte oficial do Grupo Sogrape, "servirá também para melhorar o bom relacionamento institucional entre os dois grupos".
Joe Berardo entrou no capital da empresa, pagando 46,7 milhões de euros aos herdeiros de um dos accionistas fundadores. O "raide" de Berardo nunca foi bem visto pela família Guedes, que detém a maioria do capital da Sogrape, que tentaram dissolver este negócio em tribunal, A Justiça não deferiu o pedido.
Contactada pelo Negócios, a empresa não quis adiantar o montante desta venda. Não se sabe, assim, se Berardo vendeu agora abaixo do preço de compra. Certo é que o empresário madeirense precisa de liquidez devido sobretudo à desvalorização da sua participação no BCP.
A mesma fonte esclarece que o acordo "põe um termo a todas as questões judiciais pendentes entre as partes, criando condições para que, quer a Sogrape, quer a Bacalhôa, continuem as suas rotas de crescimento de acordo com os respectivos planos de desenvolvimento".
Joe Berardo entrou no capital da empresa, pagando 46,7 milhões de euros aos herdeiros de um dos accionistas fundadores. O "raide" de Berardo nunca foi bem visto pela família Guedes, que detém a maioria do capital da Sogrape, que tentaram dissolver este negócio em tribunal, A Justiça não deferiu o pedido.
Contactada pelo Negócios, a empresa não quis adiantar o montante desta venda. Não se sabe, assim, se Berardo vendeu agora abaixo do preço de compra. Certo é que o empresário madeirense precisa de liquidez devido sobretudo à desvalorização da sua participação no BCP.