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Benefícios fiscais podem favorecer vários municípios

José Penedos, presidente da Rede Eléctrica Nacional, explicou hoje que se se instalar uma central nuclear em qualquer zona do país, os municípios que estiverem num raio de 20 quilómetros terão de favorecer de benefícios. Esta explicação surge depois de Pe

07 de Fevereiro de 2007 às 19:39
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José Penedos, presidente da Rede Eléctrica Nacional, explicou hoje que se se instalar uma central nuclear em qualquer zona do país, os municípios que estiverem num raio de 20 quilómetros terão de ter benefícios. Esta explicação surge depois de Pedro Sampaio Nunes, sócio de Patrick Monteiro de Barros, ter dito que o município que acolher uma central nuclear recebe 100 milhões por ano.

Com base na actual lei, os municípios que estiverem num raio de 20 quilómetros de uma central nuclear terão de receber benefícios. Benefícios esses que são apurados com base na produção anual da central, explicou José Penedos à margem da Conferência "Energia Nuclear: oportunidade perdida ou erro evitável".

De ressalvar que a actual lei não prevê a construção de centrais nucleares e o Governo liderado por José Sócrates já afirmou que esta questão não faz parte da estratégia,

Pedro Sampaio Nunes, sócio de Patrick Monteiro de Barros na empresa que quer fazer a central (Enupor), reiterou hoje, tal como tinha dito ao "Jornal de Notícias", que a construção de uma central nuclear em Portugal poderá render cerca de 100 milhões de euros por ano, por via de impostos, ao município que vier a acolher o projecto. O responsável afirmou que a construção da central será "sem um tostão de ajuda do Estado", salientando que "os bancos estão desejosos de investir" nestes projectos.

Nuclear? Quem sabe um dia

Os intervenientes da conferência sobre a energia nuclear em Portugal deixaram em aberto a possibilidade de haver uma central nuclear no país, mas foram unânimes em defender que é cedo, já que Portugal não tem recursos, nomeadamente humanos, para pôr em prática estes projectos.

Na conferência participaram como oradores: José Penedos da Rede Eléctrica Nacional (REN), Nuno Ribeiro da Silva, da Endesa Portugal, José Carvalho Soares, da Faculdade de Ciências de Lisboa e Luís Rodrigues Costa, da Direcção-Geral de Geologia e Energia (DGGE).

Contudo, foi defendido durante a conferência que terá de se discutir o nuclear "que tem imensas utilizações".

Os oradores defenderam que terá de se analisar melhor, pôr em marcha algumas mudanças para se conseguir desenvolver o suficiente para o caso de se implementar uma central nuclear em Portugal.

Mais, o responsável da DGGE afirmou mesmo que os recursos nacionais de urânio não dão para "alimentar sequer um reactor nuclear durante toda a sua vida".

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