O Banco Comercial Português consolidou a sua expansão em Moçambique através da fusão dos seus dois bancos comerciais e seguradoras presentes naquele país, cujas escrituras decorreram ontem.

O Banco Internacional de Moçambique e o Banco Comercial de Moçambique foram alvo de fusão dando origem ao Banco Internacional de Moçambique, que terá activos de 613 milhões de dólares (691 milhões de euros ou 138,5 milhões de contos), liderando o sector em Moçambique.

Também as duas seguradoras do BCP naquele país, a SIM e a Impar, foram alvo de uma fusão, dando origem à Seguradora Internacional de Moçambique, com activos de 23 milhões de dólares (26 milhões de euros ou 5,21 milhões de contos).

«Estas duas operações, as primeiras do género em Moçambique desde a independência do país, têm como objectivo o reforço da eficiência e eficácia da actividade do BCP em Moçambique através de sinergias e de economias de escala e resultam da integração do Banco Mello e da Companhia de Seguros Império no BCP em Portugal, no início de 2000», refere um comunicado da instituição liderada por Jardim Gonçalves.

No próximo dia 1 de Dezembro iniciarão legalmente a sua actividade as novas sociedades resultantes do processo de fusão, nas quais o Grupo BCP é o accionista maioritário contando-se ainda no seu corpo accionista o Estado Moçambicano e o IFC do Banco Mundial.

O BCP fechou a cair 1,57% para os 4,40 euros (882 escudos).