Notícia
Barca Velha 2004 chega em Setembro por cem euros
Um dos mais exclusivos vinhos portugueses regressará este ano ao mercado, novamente pelo "paladar" do enólogo Luís Sottomayor. A Casa Ferreirinha, detida pela Sogrape, produziu apenas 26.068 garrafas numeradas, da colheita de 2004.
Esta é apenas a 17ª colheita na história deste vinho nascido no Douro em 1952, há precisamente 60 anos, e chega ao mercado em Setembro com um preço de 100 euros. Até lá, e já a partir de Junho, apenas estará disponível no Clube Reserva 1500 (o clube de sócios da Sogrape, a empresa proprietária da Ferreirinha).
O Barca Velha é um vinho emblemático da região duriense, que nasce apenas de vindimas excepcionais. Como a de 2004, um ano vitícola quente e seco, em que "a grande dificuldade, enquanto vindima de grande qualidade e quantidade, foi separar as uvas que iam fazer história daquelas que estavam apenas destinadas à produção clássica", sintetiza o enólogo chefe da Casa Ferreirinha. Os cinco últimos da colecção são de 1991, 1995, 1999 e 2000.
As uvas são maioritariamente provenientes da Quinta da Leda (Vila Nova de Foz Côa) onde a Sogrape tem 160 hectares de vinha, e também de uma pequena percentagem de outras vinhas situadas a altitudes mais elevadas. A colheita de 2004, que esperou os últimos oito anos para poder ser bebido, inclui as castas Touriga Nacional (40%), Touriga Franca (30%), Tinta Roriz (20%) e Tinto Cão (10%).
"Os vinhos foram transportados para Vila Nova de Gaia logo após o final da maceração, onde depois das fermentações de acabamento foram submetidos a um estágio em barricas de carvalho francês de 225 litros de capacidade, 75% madeira nova e 25% madeira usada, durante aproximadamente 16 meses", informou a Casa Ferreirinha, frisando ainda ter sido engarrafado sem tratamento.
Este vinho, com teor alcoólico de 13,5 graus, pode ser bebido desde já. No entanto, tem um "longo potencial de guarda" e evolui positivamente em garrafa, desde que seja mantida deitada e em local seco e fresco ao abrigo da luz. A empresa estima que atinja o "apogeu" 15 a 20 anos após a colheita, "prevendo-se contudo que se mantenha vivo por um período até hoje indeterminado".
O Barca Velha é um vinho emblemático da região duriense, que nasce apenas de vindimas excepcionais. Como a de 2004, um ano vitícola quente e seco, em que "a grande dificuldade, enquanto vindima de grande qualidade e quantidade, foi separar as uvas que iam fazer história daquelas que estavam apenas destinadas à produção clássica", sintetiza o enólogo chefe da Casa Ferreirinha. Os cinco últimos da colecção são de 1991, 1995, 1999 e 2000.
"Os vinhos foram transportados para Vila Nova de Gaia logo após o final da maceração, onde depois das fermentações de acabamento foram submetidos a um estágio em barricas de carvalho francês de 225 litros de capacidade, 75% madeira nova e 25% madeira usada, durante aproximadamente 16 meses", informou a Casa Ferreirinha, frisando ainda ter sido engarrafado sem tratamento.
Este vinho, com teor alcoólico de 13,5 graus, pode ser bebido desde já. No entanto, tem um "longo potencial de guarda" e evolui positivamente em garrafa, desde que seja mantida deitada e em local seco e fresco ao abrigo da luz. A empresa estima que atinja o "apogeu" 15 a 20 anos após a colheita, "prevendo-se contudo que se mantenha vivo por um período até hoje indeterminado".