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AstraZeneca compra companhia especializada em doenças raras Caelum Biosciences

A farmacêutica anglo-sueca vai adquirir, através da sua unidade Alexion, a totalidade da empresa de biotecnologia Caelum Biosciences, especializada em doenças raras.

Farmacêutico anglo-sueca diz que processo é desnecessário uma vez que já está em marcha outra ação.
Phil Noble/Reuters
29 de Setembro de 2021 às 10:50
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A AstraZeneca vai controlar a totalidade da empresa especializada em biotecnologia Caelum Biosciences, conforme foi anunciado esta quarta-feira. A farmacêutica anglo-sueca refere que esta aquisição é feita através da sua unidade Alexion, num negócio que poderá chegar aos 500 milhões de dólares (cerca de 428,5 milhões de euros).

A norte-americana Alexion foi comprada pela AstraZeneca no final do ano passado, por um montante de 39 mil milhões de dólares. Desde 2019 que a Alexion e a Caelum tinham ligação, já que a primeira comprou uma participação minoritária na empresa. Na altura, o acordo estipulou também uma opção em que a Alexion poderia comprar a totalidade da empresa.

Cerca de dois anos depois, a Alexion recorre a esta opção. Segundo o comunicado da AstraZeneca, a Caelum receberá 150 milhões de dólares em troca da restante participação e ainda um "potencial para pagamentos adicionais de até 350 milhões de dólares caso sejam atingidas as metas regulatórias e comerciais".

A empresa detida pela AstraZeneca destaca que esta aquisição foi motivada pelos trabalhos que a Caelum está a desenvolver para chegar a um tratamento para a AL amiloidose, uma doença rara que causa danos em vários orgãos, com destaque para o coração e fígado. A empresa estima que haja cerca de 20 mil pessoas diagnosticadas com esta doença em países como França, Alemanha, Itália ou Espanha. A Caelum está a trabalhar num medicamento chamado CAEL-101, que tem como objetivo melhorar o funcionamento dos órgãos afetados pela doença.

"Com uma taxa de sobrevivência abaixo dos 18 meses após o diagnóstico há uma necessidade urgente para chegar a novos tratamentos para esta doença", diz Marc Dunoyer, CEO da Alexion, citado em comunicado.
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