Notícia
Associação do sector defende Águas de Portugal pública
A AEPSA defende que a infra-estrutura de águas e saneamento deve continuar em mãos públicas. A gestão em privada. No entanto, antes, tem de se reestruturar o sector e avançar com fusões.
A Associação das Empresas Portuguesas para o Sector do Ambiente (AEPSA) defende que a Águas de Portugal (AdP) deveria manter-se nas mãos do Estado, com a propriedade das infra-estruturas de água e saneamento. A gestão deveria ser entregue aos privados.
O presidente da AEPSA, eleito esta semana, Diogo Faria de Oliveira, defendeu ainda, em declarações ao Negócios, a reestruturação do sector, com a necessária fusão de sistemas. Diogo Faria de Oliveira explica que Portugal tem 354 entidades gestoras, sendo 325 públicas (Estado e municípios), o que "gera sobrecustos e ineficiências que se vão reflectir nas tarifas e nos impostos".
Por isso, diz, "consideramos que deve haver menos entidades gestoras, mas com mais dimensão". E concretiza: "se os sistemas do interior se juntarem aos sistemas do litoral, conseguem-se tarifários mais homogéneos e com menos assimetrias geográficas, assimetrias essas que tendem a prejudicar os municípios do interior", diz ao Negócios.
Por outro lado, Diogo Faria de Oliveira defende a integração dos sistemas em baixa (infra-estruturas que fornecem os consumidores finais) com os sistemas em alta (que são as redes que servem os operadores), o que considera ser "um passo natural". E explica: "não se pode ter um País a duas velocidades, onde de um lado está a AdP, uma empresa forte e bem preparada para enfrentar os desafios e necessidades do País, pelo menos até ao ano 2050. E do outro lado estão os municípios, com grandes dificuldades financeiras e limitações no recrutamento de recursos humanos qualificados e na aquisição de bens e serviços".
Mas agora é importante "dar espaço e tempo ao Governo para pensar e preparar um processo de reestruturação", já que é ao Governo que cabe "escolher a melhor forma de reestruturação". A AEPSA diz-se disponível para colaborar com o Governo "e contribuir para a solução e para o sucesso do sector e do País", garantindo que os privados "estão prontos para assumir as suas responsabilidades, que podem passar por investir, gerir e operar os sistemas públicos de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais".
Diogo Faria de Oliveira foi eleito, esta semana, presidente da AEPSA, associação do sector, para um mandato de três anos. Diogo Faria de Oliveira é administrador da Aquapor.
Em comunicado, a AEPSA acrescenta defender que "a AdP – Águas de Portugal não deve ser privatizada, mas, antes, manter-se pública e ser proprietária dos sistemas e activos". Mas "os sistemas devem ser feridos e operados por empresas do sector do ambiente, colocando nos operadores privados, tanto as estruturas de pessoal existentes, como os planos de investimento futuros".
O presidente da AEPSA, eleito esta semana, Diogo Faria de Oliveira, defendeu ainda, em declarações ao Negócios, a reestruturação do sector, com a necessária fusão de sistemas. Diogo Faria de Oliveira explica que Portugal tem 354 entidades gestoras, sendo 325 públicas (Estado e municípios), o que "gera sobrecustos e ineficiências que se vão reflectir nas tarifas e nos impostos".
Por outro lado, Diogo Faria de Oliveira defende a integração dos sistemas em baixa (infra-estruturas que fornecem os consumidores finais) com os sistemas em alta (que são as redes que servem os operadores), o que considera ser "um passo natural". E explica: "não se pode ter um País a duas velocidades, onde de um lado está a AdP, uma empresa forte e bem preparada para enfrentar os desafios e necessidades do País, pelo menos até ao ano 2050. E do outro lado estão os municípios, com grandes dificuldades financeiras e limitações no recrutamento de recursos humanos qualificados e na aquisição de bens e serviços".
Mas agora é importante "dar espaço e tempo ao Governo para pensar e preparar um processo de reestruturação", já que é ao Governo que cabe "escolher a melhor forma de reestruturação". A AEPSA diz-se disponível para colaborar com o Governo "e contribuir para a solução e para o sucesso do sector e do País", garantindo que os privados "estão prontos para assumir as suas responsabilidades, que podem passar por investir, gerir e operar os sistemas públicos de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais".
Diogo Faria de Oliveira foi eleito, esta semana, presidente da AEPSA, associação do sector, para um mandato de três anos. Diogo Faria de Oliveira é administrador da Aquapor.
Em comunicado, a AEPSA acrescenta defender que "a AdP – Águas de Portugal não deve ser privatizada, mas, antes, manter-se pública e ser proprietária dos sistemas e activos". Mas "os sistemas devem ser feridos e operados por empresas do sector do ambiente, colocando nos operadores privados, tanto as estruturas de pessoal existentes, como os planos de investimento futuros".