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As "private equities" são uma ameaça às empresas

Reza o manual de história corporativa que as aquisições são parte indispensável do percurso das empresas fortes. Mas essa tradição pode estar em causa com o espectacular aumento dos volumes disponíveis para os fundos de "private equity" (PE). E, mesmo em

22 de Março de 2007 às 07:00
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Reza o manual de história corporativa que as aquisições são parte indispensável do percurso das empresas fortes. Mas essa tradição pode estar em causa com o espectacular aumento dos volumes disponíveis para os fundos de "private equity" (PE). E, mesmo em Portugal, onde as PE são apenas um fenómeno recente, estes investidores já estão a mostrar que são concorrentes de peso no mercado das M&A.

Nos últimos 12 meses, por exemplo, duas importantes operações de M&A no País (a venda Compal, seguida pela a da Nutricafés, e da Oni) foram lideradas por empresas de PE. Negócios em que concorreram "players" do sector e nos quais saíram vencedores os investidores financeiros.

Com excepção da Compal (negócio que envolveu também a Sumolis), trata-se de oportunidades perdidas pela indústria. E a pressão vai continuar, já que os prometidos 1.200 milhões dos fundos nacionais deverão ser aplicados no próximos tempos. "As PE vão procurar oportunidades onde elas não existem".

"As companhias, se quiserem crescer, têm agora de lutar com pessoas que decidem rápido e aproveitam melhor o mercado de "corporate finance" para apoiar as suas aquisições", avisa Gabriel Chimeno, "partner" da Deloitte.

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