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Argélia tem 3.300 quilómetros de auto-estradas abertas aos grupos portugueses

A Argélia irá promover nos próximos cinco anos a construção de mais de 3.300 quilómetros de auto-estradas, uma oportunidade de negócio de que as empresas portuguesas poderão tirar partido.

22 de Março de 2010 às 09:45
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A Argélia irá promover nos próximos cinco anos a construção de mais de 3.300 quilómetros de auto-estradas, uma oportunidade de negócio de que as empresas portuguesas poderão tirar partido.

O director de estudos do Ministério das Obras Públicas da Argélia, Mohamed Mahiddine, apresentou esta manhã, num seminário empresarial luso-argelino, em Argel, as linhas gerais do plano de investimentos do país, iniciado em 2005 e que se estenderá até 2025.

As oportunidades, referiu o mesmo responsável, estão na engenharia, grandes trabalhos de infra-estruturas, produção de materiais e equipamentos.

Em especial no que diz respeito aos materiais a Argélia precisará, só no período de 2010 a 2014, de 5 milhões de toneladas de betumes, 8 milhões de toneladas de cimento e 2,5 milhões de toneladas de aço, precisou Mohamed Mahidinne.

Na mesma conferência, o secretário de Estado do Comércio de Portugal, Fernando Serrasqueiro, assegurou o “compromisso político necessário” da parte portuguesa para estimular as relações económicas bilaterais.

Fernando Serrasqueiro salientou perante os empresários que “o desequilíbrio da balança comercial deverá ser corrigido”.

Com efeito, as importações que Portugal fez à Argélia em 2009 situaram-se no nível mais baixo dos últimos cinco anos. O fluxo é mais acentuado nas exportações portuguesas para o mercado argelino. Há mais de 200 empresas portuguesas que vendem para a Argélia (metais, equipamentos e material de transporte, sobretudo). Em Portugal são menos de 30 as empresas portuguesas que importam da Argélia e os combustíveis representam 97% dessas aquisições.

Sócrates estreita cooperação com a Tunísia nas energias renováveis

O primeiro-ministro, José Sócrates, chega hoje à Tunísia com uma agenda centrada nas energias renováveis. Acompanhado por duas dezenas de empresários, Sócrates irá hoje e amanhã presidir à assinatura de uma série de acordos, juntamente com o seu homólogo tunisino, Mohamed Ghannouchi.

Amanhã decorre em Tunes a segunda cimeira luso-tunisina. A primeira foi realizada em 2007. Além da Tunísia, o périplo de José Sócrates no Norte de África inclui a Líbia, Argélia e Marrocos.


"No conjunto dos quatro países temos exportações que já somam 600 milhões de euros e representam mais de 2% das exportações nacionais", sublinhou fonte do gabinete do primeiro-ministro. Mas, reforçou a mesma fonte, "não se exporta facilmente para estes países sem um investimento público".


Entre os acordos a assinar na capital tunisina está um documento específico na energia. "É o tipo de acordos que dão protecção jurídica que incentiva as empresas a investir", referiu o gabinete de José Sócrates no lançamento desta viagem.


Na comitiva que acompanha o primeiro-ministro, participam outros sete governantes, uma dezena de responsáveis institucionais e 26 pessoas do sector empresarial. Aquapor, BES, Cabelte, Soares da Costa, Teixeira Duarte, Empordef, Visabeira, Brisa, Secil e Efacec estão entre as empresas representadas.

Em Argel, o jornalista viajou a convite do Governo português



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