Notícia
Apple limita ferramenta de partilha de ficheiros na China
O AirDrop passa a só estar disponível durante 10 minutos para a partilha de ficheiros entre desconhecidos. Funcionalidade tem sido usada em protestos.
10 de Novembro de 2022 às 09:12
A Apple limitou o acesso na China à funcionalidade AirDrop, que permite a partilha de ficheiros entre iPhones e que foi usada em protestos. A mais recente versão, IOS 16.1.1, reduz para 10 minutos a janela temporal em que os utilizadores podem receber ficheiros de pessoas que não estão na sua lista de contactos - até agora não havia qualquer limite.
De acordo com a Bloomberg, a Apple fez esta alteração nos iPhones vendidos na China, depois de manifestantes terem usado esta funcionalidade para partilhar posters de oposição ao Presidente Xi Jinping e ao Governo chinês. O AirDrop permitiu contornar a apertada censura à Internet que é praticada no país.
A Apple não quis comentar esta alteração, mas disse que tem planos para avançar com novas definições ao AirDrop a nível global no próximo ano, de modo a reduzir a partilha de ficheiros indesejados.
Esta não é a primeira vez que alterações ao iPhone são feitas para agradar ao Governo chinês. Em 2019, a bandeira de Taiwan deixou de estar disponível entre a lista de emojis para os utilizadores de Hong Kong e Macau. A marca também removeu aplicações para VPN, usadas para contornar a 'firewall' da censura. Há também muitos serviços da Apple que não estão disponíveis na China, como a Apple TV+, a iTunes Store, podcasts pagos, a Apple Books e a Apple Arcade.
De acordo com a Bloomberg, a Apple fez esta alteração nos iPhones vendidos na China, depois de manifestantes terem usado esta funcionalidade para partilhar posters de oposição ao Presidente Xi Jinping e ao Governo chinês. O AirDrop permitiu contornar a apertada censura à Internet que é praticada no país.
Esta não é a primeira vez que alterações ao iPhone são feitas para agradar ao Governo chinês. Em 2019, a bandeira de Taiwan deixou de estar disponível entre a lista de emojis para os utilizadores de Hong Kong e Macau. A marca também removeu aplicações para VPN, usadas para contornar a 'firewall' da censura. Há também muitos serviços da Apple que não estão disponíveis na China, como a Apple TV+, a iTunes Store, podcasts pagos, a Apple Books e a Apple Arcade.