Notícia
APAVT: Queda nas reservas do 'reveillon' faz adivinhar crise para 2012
O presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo alertou que a quebra nas reservas para o fim de ano é a primeira das crises que o próximo ano deverá trazer, ainda que não queira avançar números.
03 de Dezembro de 2011 às 12:55
“Na realidade, não estão a sair os programas de passagem de ano como esperávamos. Estou convencido, a não ser que haja uma grande alteração até ao final do ano, que vai ficar aquém de algumas expectativas que a operação tivesse”, disse à Lusa o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), João Passos, à margem do 37.º Congresso daquela entidade, a decorrer até hoje em Viseu.
João Passos adiantou que, por exemplo, nesta altura do ano a Madeira já devia estar “quase cheia e não está, nem para lá caminha”, sendo um indicador importante das reservas para a última noite de 2011.
“É a primeira das grandes crises que se calhar se avizinha para o próximo ano. A passagem de ano, estou convencido de que vai ser fraca”, lamentou o dirigente da APAVT, numa altura em que vários operadores manifestaram baixas expectativas face a 2012 durante as várias sessões do congresso, que começou na quinta-feira.
Mais em particular, a situação para o Algarve na passagem de ano também apresenta perspectivas bastante negativas, como salientou à Lusa o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas: “Se falarmos de descidas de 30 por cento não estaremos a exagerar”.
O dirigente da associação algarvia disse que as perspectivas para o final do ano “não são muito animadoras” por diversos motivos, desde as medidas de austeridade aprovadas pelo Governo até ao facto de a passagem de ano calhar a um fim de semana, o que reduz o número de tempo que o turista passa na região.
“Face à diminuição da procura que se tem vindo a verificar a tendência para a acentuação da sazonalidade é cada vez maior e nessa perspectiva, muitas empresas, muitos estabelecimentos hoteleiros e empreendimentos turísticos optaram pelo encerramento durante a estação baixa”, acrescentou Elidérico Viegas, que não tem dúvidas: “A redução será muito substancial e significativa”, em comparação a anos anteriores.
João Passos adiantou que, por exemplo, nesta altura do ano a Madeira já devia estar “quase cheia e não está, nem para lá caminha”, sendo um indicador importante das reservas para a última noite de 2011.
“É a primeira das grandes crises que se calhar se avizinha para o próximo ano. A passagem de ano, estou convencido de que vai ser fraca”, lamentou o dirigente da APAVT, numa altura em que vários operadores manifestaram baixas expectativas face a 2012 durante as várias sessões do congresso, que começou na quinta-feira.
O dirigente da associação algarvia disse que as perspectivas para o final do ano “não são muito animadoras” por diversos motivos, desde as medidas de austeridade aprovadas pelo Governo até ao facto de a passagem de ano calhar a um fim de semana, o que reduz o número de tempo que o turista passa na região.
“Face à diminuição da procura que se tem vindo a verificar a tendência para a acentuação da sazonalidade é cada vez maior e nessa perspectiva, muitas empresas, muitos estabelecimentos hoteleiros e empreendimentos turísticos optaram pelo encerramento durante a estação baixa”, acrescentou Elidérico Viegas, que não tem dúvidas: “A redução será muito substancial e significativa”, em comparação a anos anteriores.