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António Reis diz seguradoras ainda sem resultados positivos em 2003

O sector segurador em Portugal ainda terá uma evolução negativa em 2003, mas espera-se que haja uma inversão da tendência, a partir do próximo ano, afirmou ao Negocios.pt o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), António Reis.

14 de Abril de 2003 às 17:02
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O sector segurador em Portugal ainda terá uma evolução negativa em 2003, mas espera-se que haja uma inversão da tendência, a partir do próximo ano, afirmou ao Negocios.pt o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), António Reis.

«O ano de 2003 ainda vai ser um ano muito difícil para o sector segurador», destacou o presidente da APS (na foto).

Neste âmbito, as seguradoras terão que aumentar os prémios de seguro para fazerem face à crise conjuntural. «As seguradoras só têm um remédio: é aumentar preços, se quiseram manter minimamente o produto segurador», acrescentou a mesma fonte.

A associação, não tem, no entanto, estimativas formuladas para a quebra do produto segurador este ano. «Pensamos que é um ano mau, a evolução que temos nos primeiros meses não é positiva», realçou ao Negocios.pt António Reis.

O comportamento abaixo do esperado dos ramos de seguros de acidentes de trabalho e automóvel é a principal razão para a quebra do produto em 2003, referiu António Reis, adiantando que «a redução dos ganhos financeiros é preocupante para o sector».

«Penso que as seguradoras ainda vão ter uma perfomance negativa, mas esperamos que 2004 seja um ano melhor para actividade seguradora», sublinhou o presidente da APS.

Para 2003, António Reis não vislumbra a ocorrência de falências das seguradoras, mas «penso que concentrações, no sector segurador, podem sempre acontecer, embora não esteja nada perspectivado».

O papel do regulador do sector teria, para António Reis, importância, para amenizar o impacto da conjuntura nos resultados das seguradoras.

As seguradoras «vão precisar de apoio da supervisão. Em todos os países da Europa, todas as autoridades de supervisão apoiaram os sectores seguradores. Em Portugal, a autoridade reguladora entendeu que não devia apoiar nada», revelou António Reis.

A APS defende uma flexibilização das regras de provisionamento e das margens de comissão.

Segundo os últimos dados da APS, o volume de prémios de seguro directo em Portugal aumentou 19,6% nos dois primeiros meses deste ano, beneficiando do acréscimo de 35,5% verificado na produção seguradora do ramo vida.

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