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António Mota: "Iremos continuar a cumprir a política de dividendos"
O presidente do conselho de administração da Mota-Engil promete manter-se fiel à estratégia delineada em 2003. Aprovada também a emissão de empréstimo obrigacionista até 400 milhões de euros.
Em declarações aos jornalistas no final da assembleia-geral de accionistas, no Porto, António Mota começou por rejeitar fazer uma "previsão" relativamente a 2012 - "senão a CMVM ia-me chatear -, mas garantiu de seguida estabilidade ao nível da distribuição de dividendos."Iremos continuar a cumprir aquilo que é a política de distribuição de dividendos que aprovámos há dez anos, em 2003, aquando da fusão da Mota com a Engil e que todos os anos cumprimos e continuaremos a cumprir no próximo ano", referiu.
Emissão de obrigações depende das condições do mercado
Na reunião desta tarde foi também autorizada a emissão de empréstimo obrigacionista, até ao montante de 400 milhões de euros, "para, se for necessário, poder ser utilizado".
"Se as condições de mercado permitirem melhores condições através da emissão de obrigações, fá-lo-emos", resumiu António Mota.
O presidente do conselho de administração da construtora frisou que esse montante "não tem ainda destino, é uma mera autorização para poder gerir nas melhores condições económicas, com as melhores taxas possíveis de mercado". "Se houver melhoria das condições pode ser utilizado", concluiu.
