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António Mendonça garante que lançamento de novos concursos teria sido pior

O ministro das Obras Públicas sublinhou hoje no Parlamento que se tivessem sido anulados os concursos para as concessões rodoviárias que foram agora chumbadas pelo Tribunal de Contas (TC) teria sido "muito pior".

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O ministro das Obras Públicas sublinhou hoje no Parlamento que se tivessem sido anulados os concursos para as concessões rodoviárias que foram agora “chumbadas” pelo Tribunal de Contas (TC) teria sido “muito pior”.

Na sua primeira ida ao Parlamento, António Mendonça sustentou que se tivesse sido decidido anular os concursos por não terem resultado em condições mais vantajosas para a EP, como previa o programa dos concursos, e tivessem sido lançados novos procedimentos “a discussão teria sido feita no primeiro semestre de 2009, quando as condições eram ainda mais adversas”.
O ministro garantiu que da primeira para a segunda fase os custos de construção e manutenção baixaram, reafirmando que o agravamento das propostas se deveu à crise financeira, “a maior dos últimos 80 anos”.

Isso mesmo, revelou, demonstra um estudo que acompanha os recursos que a Estradas de Portugal apresentou das decisões de recusa de visto do TC, segundo o qual “se a primeira fase tivesse as mesmas condições financeiras da segunda as propostas tinham sido inicialmente mais elevadas, quer a preços correntes quer a preços constantes”.

O governante exemplificou que, de acordo com essa análise, a proposta final à Auto-Estrada Transmontana, a preços correntes, foi de 1,5 mil milhões de euros, quando a proposta inicial teria sido de 2,9 mil milhões.

Já a Douro Interior, para a qual na segunda fase foi proposto um VAL de 1,9 mil milhões, teria, considerando as mesmas condições financeiras, sido de 2,2 mil milhões de euros.

Já a preços constantes, a Transmontana foi adjudicada por 981 milhões de euros, quando a proposta inicial teria sido de 1,257 mil milhões.

Também a Douro Interior, cuja proposta final foi de 1,316 mil milhões de euros, teria resultado em melhores condições para o concedente se fossem aplicadas as mesmas condições financeiras, já que a proposta inicial teria sido neste caso de 1,554 mil milhões de euros.

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