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Angola quer conhecer as potencialidades dos Estaleiros de Viana do Castelo

Angola quer conhecer as potencialidades dos Estaleiros de Viana do Castelo, disse hoje em Benguela, litoral sul de Angola o ministro da Defesa Nacional angolano.

Ricardo Castelo
10 de Julho de 2013 às 20:37
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Cândido Van-Dúnem falava à imprensa antes do início das conversações entre delegações de Angola e Portugal, no quadro da visita de trabalho de três dias que o titular português, José Pedro Aguiar Branco, hoje iniciou a Angola.

 

"Podemos, de forma um bocado mais pormenorizada avaliar aquilo que possa ser o interesse de Angola, por um lado, tendo em atenção as nossas necessidades, e a disponibilidade de Portugal para, com esta capacidade instalada que tem, podermos encontrar aqui um meio-termo", disse o governante angolano.

 

Antes, também em declarações aos jornalistas, Aguiar Branco destacou o facto de incluir na comitiva na visita a Angola de uma delegação da EMPORDEF, "holding" das indústrias de defesa portuguesas.

 

"A EMPORDEF, que também nos acompanha, vai poder apresentar toda a sua área de intervenção na dimensão naval", disse.

 

Segundo o ministro português, o objectivo é "ver como se pode também fazer formação e capacitação nessa área aqui em Angola e, por outro lado, também fazer a apresentação das possibilidades que resultam para os Estaleiros de Viana do Castelo e apresentar a subconcessão que vai ocorrer e poder também despertar o interesse por parte de Angola".

 

Com um substancial atraso de quatro horas relativamente ao previsto, as conversações iniciaram-se somente ao princípio da noite, devido ao atraso na partida de Luanda das duas delegações e à cerimónia que assinalou, no Lobito, província de Benguela, o 37º aniversário da criação da Marinha de Guerra de Angola, em que participou a comitiva portuguesa.

 

Segundo Aguiar Branco, a visita de trabalho a Angola visa ainda "fazer uma avaliação" da cooperação técnico-militar luso-angolana, e apresentar outras áreas a que essa ligação pode ser estendida, como as da saúde militar e indústrias de defesa.

 

Neste caso, Aguiar Branco destacou a presença de empresas públicas e privadas portuguesas na 1ª edição da Feira de Indústrias de Defesa, a realizar em Novembro em Luanda.

 

Para Cândido Van-Dúnem a cooperação técnico-militar com Portugal "segue em bases muito seguras".

 

"Nós estamos a progredir no sentido de que Angola recebe bem aquilo que é a capacidade que Portugal consegue transmitir, e Portugal enquadra-se bem naquilo que é parte das nossas necessidades", acentuou.

 

O ministro angolano disse estar a falar "particularmente" da formação, que considerou como "ponto de partida e de chegada de qualquer relação entre dois estados".

 

No domínio tecnológico, considerou que o que existe são "projectos ainda incipientes".

 

Todavia, Cândido Van-Dúnem disse estar certo que também aqui a cooperação bilateral "pode crescer".

 

"Conforme se vai dimensionando a capacidade de resposta das nossas forças armadas, naturalmente também podemos ir buscar a Portugal outras valências que Portugal está em condições de oferecer", garantiu.

 

Face aos atrasos acumulados relativamente ao programa original da visita, as conversações prosseguem quinta-feira em Benguela e terminam sexta-feira em Luanda, dia em que Aguiar Branco e comitiva regressam a Portugal.

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